DETALHES

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Como é cruel a solidão na sensação atada

Como é penoso o silêncio arfando no peito

Com a poética em uma melodia desafinada

Torturando a ilusão perdida e sem proveito

 

Ter o vazio de uma flor, um gesto indeciso

Um olhar triste, no coração fúnebre círios

Que aquecem a dor e queimam o sorriso

Sem nada, absorto em sofrentes martírios

 

E eu, cá, no cerrado, de infeliz memória

Sem estória, numa redundante oratória

Suspiros, sussurros, nos mesmos ideais:

 

Buscando por um alívio dum solitário ser

Querendo o alguém sem ter que perder...

Pois, amar é sempre um sentido a mais!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

26 janeiro, 2023, 20’09” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.