Sou da vida e sou meio parco,
Mas meu passado é açucena,
Raríssimas vezes entro em cena,
É que sei a hora de tomar o barco.
Cada qual tem na vida um marco,
Às vezes a tarefa é meio obscena,
Contudo é lutar sem olhar a arena,
Porque o caminho é sempre largo.
Com capricho chega-se à vitória,
Sem denodo a conquista é inglória
E não há uma satisfação completa...
Assim eu penso, assim sigo parco,
Pois se é algo que me dá um asco
É deixar cair do céu a minha meta!
DE Ivan de Oliveira Melo
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de janeiro de 2023 12:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários1
Parabéns pelo soneto!
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