Criptamoeda

Breno Pitol Trager

Larápios de tumbas, do alheio,
Cemitério, eles convocam
Minerador atualizando virtual
Algoritmo, algo que ritma
Algo de eco antes do som, ecoico
Entre o sentido pessoal e o
Significado ao mercado social
Sempre no meio, no íntimo
Há os algozes brevemente a morrer
Também vítimas elevadas a matar
Vos falo disso, economia do desejo
Desejar o real, sem digital digitalizador
Realezar desejo invirtuoso inquisidor

Nas Felás pirâmides financeiras
No realmente nobre ás das corujas
Predadores do geoestudo dos abutres
Ratoeiras prendadas, regurgito à poeta Mecena
Há os hematófagos há o vinho sem uva
Todo ser é nada até que se nutre

Mas essa transposição do rio Real Digital
Em "Criptamoeda" é Felás, felação ao lastro
A explodir intercontinental econômicas castas

  • Autor: Breno Pitol Trager (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de janeiro de 2023 00:18
  • Comentário do autor sobre o poema: Presente em Perfuratrix!
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 6


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