Vivo o luto da desigualdade, da injustiça do mundo desde o berço.
Do nascimento não desejado, da criança maltratada, do adolescente castigado ao adulto traumatizado.
Vivo de reconstruções de peças que nunca deveriam ter sido quebradas, caçando cacos de uma obra inacaba prestes a ser lançada.
Vivo
Morro
Deito
Levanto
De canto em canto transformo meu pranto nessa poesia
Crua, dolorida mas não vazia.
- Autores: Shadow Eyes
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 1 de fevereiro de 2023 22:30
- Limite: 6 estrofes
- Convidados: Amigos (usuários da sua lista de amigos podem participar)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
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