A culpa é dos filmes bregas que me mostram o que nunca vou ter,
A culpa é dos livros que me contam histórias que eu nunca vou viver,
A culpa é das músicas que cantam nos meus ouvidos o que nunca vou ouvir,
E dos psicólogos que revelam sentimentos que ninguém nunca sentiu por mim.
O tempo passa e sinto falta do que nunca pude viver,
Como a era dos discos, valsas, e no fim da noite, serenatas pra você.
Pegar um cineminha, ou ser o casal da noite na discoteca,
Irmos ao show de rock pra mostrar que o amor selvagem também pode ser brega.
Às vezes penso nas flores que nunca recebi,
Nas cartas que nunca foram dedicadas a mim,
E quando ligo a TV penso no pôr do sol que nunca assisti com você.
Agora demonstrar o que sente virou sinônimo de ser fraco,
Amar demais é ser emocionado,
Se alguém esta junto é carência ou status,
Mas a culpa é minha que nasci no tempo errado,
Ou sua que nunca me levou pra vermos o seu estrelado.
São muitos os culpados, dizem até que a culpa é do amor,
Que ele é cruel, que ele é ruim, que ele faz sofrer,
Mas sobre o amor, o que sabes você?
O amor é um mar, pena pra essa geração que não gosta de se molhar.
-Little Poet
- Autor: Little Poet ( Offline)
- Publicado: 10 de janeiro de 2023 01:15
- Categoria: Amor
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO
Comentários3
Reflexivo poema ! "Não devemos procurar culpados e sim ensinar os levados a culpas praticar (sendo ou não severo) a depender das culpas praticadas, pois é assim que tem que ser para um bem viver (Já que a Origem Criadora enlouqueceu e num Caos dos Diachos transformou o Amor que agora é simplesmente = Si Cuidar e Cuidar) Paz e Bem poeta !
Sim, obrigada pelo comentário.
eu sei como é
🙁
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.