A fenda em meu peito começa a se abrir
Aumentando cada vez mais
Rasgando tudo consigo, mas nenhuma gota de sangue cai
Dói, a dor causada por olhares de pena
Julgamentos silenciosos, machucam
Minha vontade é só uma, fechar
A maldita ferida fechar
Mas por que em mim?
Sou perfeito, sou o padrão!
Contrário de meu desejo, continua aberta
Agora exalando um odor bem fétido
Mesmo todos serem familiarizados com o odor,
E ainda se satisfazem a julgar-me
De um ser perfeito a um ser miserável
A dor é tão excruciante que a morte se torna esperança.
A fenda não dói, porque desejo acabar comigo?
Por que em mim?
Conseguirei aceitação após a mortificação
Todos olham a morte fascinados
A arte divina indescritível vira exposição.
Costuram, colam, queimam, fazem de tudo
Ninguém quer exalar a bela podridão de si.
- Autor: Richard ( Offline)
- Publicado: 9 de janeiro de 2023 05:34
- Comentário do autor sobre o poema: Tentarei voltar a postar mais, juro.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Realmente, parece que cometes uma autofagia. O sofrimento ou a inspiração leva o poema a ser " dark".
Não é uma ideia distante uma da outra, o sofrimento será a melhor inspiração nesses tempos atual que vivemos. Seja real ou não.
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