A noite cai serena
E eu na calçada
vendo gatos.
A brisa sertaneja
Sobre as árvores
Embala as folhas secas
Que rastejam no asfalto.
Estrelas pestanejam
No breu do céu.
Parece que tudo parou
No mesmo lugar.
O trem já não passa
O sino calou
Apenas um grilo
Criquila escondido
Talvez perdido
No silêncio das ruas.
E nas ruas sonolentas
De casas
Com pálpebras fechadas
Apenas mariposas Dançam
Sob a luz misteriosa
Dos postes em riste.
A brisa insiste.
Faz frio...
O grilo não desiste.
A estrela continua no Mesmo lugar
Eu esperando a noite passar.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de junho de 2020 06:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários3
Lindo poema, meu amigo!
Os elementos e as descrições nos levam para essa quieta noite...
Muito bom.
Abraço
A poesia tem esse efeito. Nos faz participar da cena. Abraço!
não tem como ler seu poema, sem se colocar como personagem central dele, adoreeei!
Obrigado!
Adorei, Xará, poesia na veia
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.