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Essa minha falta de fala
Ou que as vezes tem excesso
Essa minha mania de sarcasmo
Deprime até o último grão
De feijão
Sou pobre de ignorância
Rica de inteligência e beleza
Pela qual me orgulho
A vida me ensinou a me amar
Cada centímetro dessa pele branca
Cabelo crespo como um ato de amor
Amor a eu mesma
Ao meu sangue mestiço.
Sou assim sinto muito
Mas se eu fosse feia
Poucos se incomodariam
Não ficaria virgem e dopada
O resto da minha vida
Beleza externa adoçada com loucuras
Manias e sede de inteligência
Óbvio que sou perfeita
Perfeita aos olhos de quem ama
A Deus e todos meus santos.
As vezes choro de pura ansiedade
Meu psicológico foi destruído
Mas reconstruir aos poucos
Foi uma última lágrima que derramei
Minha ancestralidade veio e fez seu trabalho
Minha alma , corpo e coração
São controlados por mim
Eu sou dona de mim
Dona de minha moralidade.
- Autores: escritoradeisianeoliveira
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 17 de janeiro de 2023 18:00
- Limite: 6 estrofes
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- Categoria: sociopolitico
- Visualizações: 14
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