Algo ruim me adveio... E desde então
Um suspiro profundo me ocorreu,
Já me esqueci do fato, mas eu não
Consigo me livrar do encalço seu.
Suspiro longo... e exige do pulmão
Qu' uma pausa intercale e se estendeu
Ainda mais frequente e sem opção
Eu me conformo, o hábito venceu.
Não sei... Alguma mágoa em mim existe
Recôndita, indelével, indecifrável
Como enigma em minh' alma ela persiste.
Alma triste, magoada, sem retiro
Que se apoia no alívio agradável
De um dobrado e mísero suspiro.
Tangará da Serra, 11/21
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de janeiro de 2023 00:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Arlindo@123, Ernane Bernardo
Comentários4
Prezado Arlindo, você muito me honra ao ter como favorito este poema.
Um forte abraço.
Mais belíssimo soneto, mestre dos sonetos, com esmero escreveu. destaque:
"... Não sei... Alguma mágoa em mim existe
Recôndita, indelével, indecifrável
Como enigma em minh' alma ela persiste..." bom dia e um feliz 2023 com belas inspirações. Abraços poéticos.
.Estive no Recife, em 1955, durante um mês numa convenção de estudantes em que incluía alguns americanos. Admirei,então, a cultura entre as gentes da capital. Você representa essa cultura.
Agradeço seu comentário e lhe desejo, também, um feliz 2023.
Um forte abraço.
Não sei... Alguma mágoa em mim existe
Recôndita, indelével, indecifrável
Como enigma em minh' alma ela persiste.
Belíssimo!
Bom dia e excelente fim de semana!"
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