santidarko

Temperamentos noturnos

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"Com  avermelhados cabelos e um rubro coração pulsante,a espera de um derradeiro amor doado  a ela,tornara-a,uma ambulante com esperanças ,em decomposição!

...Miasmas,de um si mesma!"

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A poesia do Sono

 

Vívidas correntes de ar,

....que aparentam trazer alheios desejos!

Tecer um casulo em torno de si mesma,para jazer em paz,ao lado de vívidos dias!!

 

Perseguir reis...sem trono!

 

Nas dormentes matas de meu frente olhar,atiçar fogueiras de cortantes palavras!

Dizer aos furtivos medos ,ocultos em escuridões,que... juntem-se a mim!

 

Após ao meu atravessar do espelho,

...eu mesma servirei a mim,pratos de solidão.

 

Com um" socorro oco"perdurado em meus pulsos,navegarei pelos oceanos,com o amedronto de "cair em alguma borda do Mundo,SORRIDENTE!"

 

 

Talvez ,

... sejam delírios vindos de paisagens noturnas!

 

...HEI de  me confortar e, dormir!

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Introdução:

 

Bem-vindos a Umbralzinho

 

Umbralzinho é uma cidade localizada no extremo sul do país.

Sua população é de aproximadamente:três mil habitantes.

 

Mesmo com as alternações das estações do ano,seu clima é predominantemente,frio e úmido.

Umbralzinho está em uma acentuada depressão periférica.

 

A estrada por onde passam os viajantes ,que queiram ou não,entrar na cidade---na pacata e"silenciosa Umbralzinho"---,a verá do alto de uma montanha,antes de descer a sinuosa estrada para alcançá-la!

Á noite,nota-se que é uma cidade,"pelas pequenas e poucas luzes acesas",vistas de um alto ...e,

 

...Se houver a típica cerração noturna,é provável, que você a perca de seu registro visual!.

 

Da estrada que tangencia     Umbralzinho,até a cidade,há dois quilômetros!

 

"Capuz do umbral"é o único posto de combustíveis da cidade.

Construí-lo no coração da cidade fora a primeira opção de seu dono.

Com a pouca demanda de seus moradores---que preferem andar a pé, para economizar gastos com  combustível e á manutenção de um veículo tensionado por locomoções em sua maioria,"em ruas de terra batida" ,transferi-lo,o posto,para a estrada,por onde locomovem-se viajantes,---fora a única opção---, para um contínuo  existir.

 

Então,nesse posto de combustíveis de frente á estrada e ,de um alto----de costas para Umbralzinho---,trabalha Elkara.

 

 

 

 

1-Pensamentos que pesam

 

 

"Há desordens inseridas nas mecânicas cotidianas..."

 

 

 

Talvez para você,seja de um fácil cunho,deixar um determinado lugar, que não mais ...lhe agrade.

 

Simplesmente,partir!

 

Para a maioria,

...nunca fora,simples,assim...!

Ir ao encontro de locais desconhecidos ,para tentar ganhar a vida;

...para tentar ser alguém ,"onde todos lá, já são"...!

 

 

Claro que a juventude ,oferta em demasia,"a ousadia em face";

...porém,

...alguns temem,"a variante"de quem você deixará para trás---- após o seu adiante, caminhar!

 

[*A depressão viera de um hipotético Mundo idealizado,agora frustrado... ou,de uma verdadeira realidade descoberta?]

 

Uma esmagadora sensação de má sorte,"além de uma falta de ar"para com um Mundo,pouco acolhedor,compõe o todo-ansiado de Elkara!

 

Mas trabalhar no posto de combustíveis,não fora, de todo o mal!

 

AFINAL,Elkara pode continuar a sonhar":

[..."com seu resgate" ou sobre "sua caída sorte"]----possuindo um teto acima de sua cabeça e ,uma digna refeição sob sua boca.

 

É MUITO!...

....para muitas e ,muitas pessoas!

 

Todos os dias,Elkara iniciara seu turno.

Das sete horas da noite ás cinco horas da manhã!

"No início de noite"ou em um meado de madrugada,aparecem clientes,na maioria, da cidade;

...para comprar fraldas,cigarros,leite,cerveja ou cessar alguma vinda vontade noturna;

 

...como: a de um doce!

 

Seu Apolônio,o dono do posto de combustíveis("Capuz do Umbral")tivera esta excelente ideia!

Transformá-lo em uma loja de conveniência;mesmo habitando em uma cidade ,"que apaga as luzes de suas moradias",ás dez da noite.

 

Aos poucos,os clientes foram aparecendo!

 

E engana-se,quem disser que são apenas jovens,que usufruem dessa "comodidade noturna".

 

Elkara divide seu turno, com apenas, outro empregado.

O frentista e borracheiro:Ponciano.

Um senhor obeso e de poucas palavras.

Ele raramente entrava na loja de conveniência.

Permanecia com um radinho de pilha "ao pé de seu ouvido",á espera de algum cliente querendo abastecer ...ou desejando arrumar algum pneu furado ----pela esburacada estrada.

 

Com o passar do tempo,Elkara começara a trazer de sua casa ,para vender no posto----maçãs do amor.

 

Seu Apolônio permitira,devido á honestidade de Elkara !

 

-Uma confiável funcionária!,palavras de Seu Apolônio .

 

Então ...com este aval em vigor,tudo o que ela ganhara com as suas vendas,levara para sua casa ,seus lucros;sem qualquer taxa paga ao dono do posto.

 

-----UM PRESENTE---,por ela ser honesta em seu turno;com a caixa registradora  e com as mercadorias do estabelecimento.

 

Se comesse algo do posto,"informara ao sistema"----qualquer balinha pega.

 

----A Lua lá fora,mesmo semiencoberta, proporciona um esbranquiçar a uma névoa em locomoção.A alguns,algo assim é temeroso;A outros,uma bela noite ofertada-----

 

 

Hoje está frio!Elkara está com uma blusa para inverno.

Seu Ponciano está cochilando em sua pequena cadeira ,que ficara encostada na  parede da entrada do posto;

...ele está com "uma calça jeans surrada",chinelos e uma camisa social(branca com listras e,com furos em algumas partes).

 

Eu não saberia dizer, se ele não sentira frio, ou se ele dispusera de alguma outra explicação,para tal comportamento.

 

Em frente ao posto de combustíveis,há uma densa mata.

Atrás do posto,um pequeno charco e, uma visão para a pequena cidade de Umbralzinho.

 

Hoje nota-se, apenas algumas luzes---a  um longe com cerração.

 

As maçãs que Elkara sempre trouxera ao posto---vendem, bem!

 

Claro... há dias,que sobram seis ou cinco ,das doze,sempre ofertadas.

Toda noite,seu  Apolônio come duas.

 

Uma á meia-noite e outra,quando animava-se andar pelas imediações do posto.(Averiguar ,qualquer suposto problema.)

 

Em uma determinada ocasião,uma capivara" tivera a coragem" de dar á luz ,ao lado de uma grande lixeira de ferro situada atrás do posto.

 

Naquela noite,realmente... estivera, MUITO frio!

Qualquer futura mãe,agiria de prudente forma!

 

...Ou em outro distinto momento:

...que um casal de jovens pararam para comprar provisões,vindos de uma longa viagem------aproveitaram a oportunidade de um amplo e limpo banheiro,também localizado atrás do posto,para aplicar o coeficiente do amor!

 

Elkara vendera muitas maçãs, nessa "incômoda  ocasião".

POIS... os jovens ,também aplicaram a soma da barganha ,diante dela,Elkara.

 

Seu Ponciano ,também ganhara uma maçã do amor,para acalmar-se perante á situação.

 

BEM,TODOS FICARAM FELIZES,NAQUELA DADA NOITE!

 

[*"Trazidos com o  frio vento",os badalares do sino da igreja de Umbralzinho anuncia Meia-noite!]

 

[*Após ao esvair dos trazidos sons metálicos, volta imperar o silêncio de uma estrada ,pouco transitada]

 

[*A não ser,áquele som, de um grande luminoso ligado na parte de fora do posto.Um característico, som de eletricidade transcorrendo para manter o letreiro, com o nome do posto,"VIVO"!

 

Elkara  está no balcão do posto,pensativa...

"...Está arrumando as maçãs do amor"!

 

As maçãs estão cuidadosamente cobertas por uma proteção de plástico.

 

Elkara  ainda está com seu pensamento ,ao longe!

 

-As pessoas,não deveriam acostumar-se com a sorte que têm,pensara Elkara!

-Quando são agraciadas com inúmeras realizações,elas deveriam sorrir,quando ocorressem chateações----completara Elkara ,com seu pensamento,ainda em devaneio!

 

-Estar na órbita de uma má sorte,também é apreciar, cada tentativa ,que dera certo neste entremeio;Elkara continuara a olhar as maçãs e, sorrir para elas!

 

-Há quem ouse arriscar a consciência,em não agradecer,cada segundo,por estar vivo,idealizara Elkara .

 

Elkara  olha agora, para fora da loja de conveniência.

[*Lá fora está frio e... um pouco enevoado.]

 

-Seu Ponciano  não está encostado no vidro da frente da loja de conveniência,deve ter se rendido e... ido dormir na borracharia,constatara Elkara.

-...Melhor assim,sorrira Elkara.

 

Elkara resolve ligar o rádio, do qual está localizado em uma das prateleiras---debaixo do balcão.

O som do rádio ecoa em quatro pequenas caixas de som,nos quatros cantos do estabelecimento.

 

O volume do som está baixo.

Aparenta estar tocando Joy Division!

 

A televisão estivera ligada anteriormente,porém,muda.

 

Um forte farol ilumina a parte de dentro da loja."Os olhos de Elkara pedem a proteção de suas mãos"!

 

Bem...

...se seu Ponciano não tomasse a ação de sua responsabilidade,Elkara teria que desempenhar,dois papéis.

A de frentista e, de caixa do posto.

-DROGA...!,pensara Elkara.

 

...Mas o carro que ensaiara parar perto das bombas de gasolina,resolvera encaminhar-se á loja.

Não estacionara em frente ao amplo vidro da loja,mas sim,um pouco ao lado.

 

No lado esquerdo.----(*Observador é Elkara)

Elkara, ainda não vira os ocupantes do carro..

 

[*Há segundos eternos ,neste momento]

[*Parecem,os segundos,prolongar-se,ainda mais ,neste infinito]

 

Os faróis apagam-se!

 

Mesmo que o carro esteja um pouco ao lado da loja,o seu forte farol,do carro,irradiara um forte clarão---por conseguinte, perceptível ,o notar de uma  luz cessando.

 

Elkara abaixara,o já baixo, volume de som do rádio.

Elkara  debruça-se um pouco no balcão,para tentar visualizar o  lado esquerdo do estacionamento,onde encontra-se o carro!

 

Que forma, estranhamente- repelente,espera-se?

 

TALVEZ..."enebriantes",jovens bêbados?

Um casal que esconde seu perdido brio,em uma noite-bruma?

Um adulto de meia-idade, á procura de intentos,á mercê de seu badalar cerebral?

 

Elkara retira a proteção plástica que cobre suas maçãs,para deixá-las á mostra!

 

As maçãs estão "avermelhadamentes",BRILHANTES!

 

[*Ouve-se o abrir e o fechar da porta do carro]

 

Uma mulher morena,aparentando uns trinta anos de idade,com uma camiseta preta "modelando os seus perfeitos seios" e,com um dizer na altura do tórax:--Luna Bastra--,adentra a loja de conveniência!

 

Uma calça jeans de grife,"com seus rasgos caros",saltos altos pretos---completam o seu "ensaiado locomover" até o caixa.

A moça tem um cigarro em seus  belos lábios,porém,está apagado.

 

Elkara "empurra"as maçãs para um lugar mais visível,segundo seu raciocínio!

[*Como se as maçãs,já não dispusessem,de um perceber frontal]

 

Elkara está com um "sorriso amarelado"!

[*Curiosidade?Apreensão?Surpresa?]

 

A bela jovem,não é da cidade.

...Isto,Elkara notara!

 

A jovem percorre seu olhar,por toda a loja!

[*Ela está parada no meio da loja.]

Olhara para o freezer e,para o caixa,onde "Elkara está retribuindo seu olhar".

 

Procurara o banheiro,TALVEZ?

Os banheiros estão atrás da loja;ela ainda não soubera.

 

Seu Apolônio,não queria odores dentro de sua loja.(Onde todos que estivessem com fome,perderiam seu querer!)

Mas esta informação,o motivo deles,os banheiros estarem localizados na parte de fora,ela,a moça,jamais saberia.

 

Aliás, nem Elkara parara... para pensar nisto!

 

[*...Ás vezes,eu fico imaginando... certas "conjugações"...

"Todas as noites há ocultas raias,onde famintos corredores estão á espreita, de uma nova largada!"]

 

...OU TALVEZ,a bela jovem em questão,apenas seja uma comum pessoa,em trânsito por uma qualquer, dada noite!

 

Á deriva...em paisagens noturnas.

 

---Como moedas de troco,que somem em bolsos de uma manhã seguinte---

[*Nunca lembramos de onde vieram,ou se estavam corretas, na assserção de lógicas contáveis!]

 

SIMPLES,ASSIM!

 

"Elkara insiste de uma maneira terna"----seu sorriso á bela moça(indicando as suas maçãs!)

 

De uma maneira artesanal e cuidadosa,Elkara injetava um delicioso chocolate, dentro das maçãs.

----Valeria  sim,um inspecionar degustativo!----

 

"Na mente de Elkara" :o som de um bater de martelo em madeira";

-TALVEZ seja ,o preparar de uma forca,brincara Elkara com si mesma,devido á moça,ainda não ter se pronunciado!

 

Na verdade,a bela moça parecera nervosa.

 

É...!

 

...AGORA,com um perceber mais apurado,aparentara... sim,um desolar,...ou um atormento contido!

 

Seja lá o que for...

(*Derrubar mentiras seladas com juramentos de verdades,requer um cunho de compreensão á mente de uma pessoa amedrontada/impressionada.)

 

Caso,seja este... o problema!

 

 

 

 

2-Noturnas paisagens,brumas e doces

 

 

A moça ,finalmente,dirige-se ao caixa!

-Olá,dissera a jovem!

-Oi,respondera Elkara!

 

Elkara possui uma inquietante curiosidades em seus olhos---"causando um deslocar facial"!

 

O olhar da jovem prende-se ás maçãs!

 

Sim,

...com alguns granulados coloridos agarrados ás maçãs,---como sorrisos em faces de pessoas bonitas---,haveriam,as maçãs, de ter seu merecido, atento notar!

 

O que a senhora deseja?,indagara Elkara!

-Alice!!.

-SENHORA,NÃO!,respondera a moça!

 

A mente de Elkara continuara a ventilar hipóteses !

 

Mas, neste instante parecer,tudo pode ser:de suma importância ou de verossimilhança, inócua!

---Verossimilhança... á imaginação de Elkara,CLARO!--

 

-PRE-PRECISO DE AJUDA,falara Alice em um tom baixo,porém,INCESIVO!

-Meu celular está sem sinal!

 

...

Há noites,dos quais ,"você sente o ar tocar ...cada parte de seu corpo"

!

-----Seria de uma errônea discrição ,tentar emular tal sensação, com palavras.----

 

[*HÁ... ELETRICIDADE NO AR!]

 

Mas quem já sentira este vivo prazer,...de sentir"a pele em um ruidoso Ser",emanaria de sua mente,compreensões ,além do descrito... existir!

...

 

Ocultas opressões existenciais,presságios apocalípticos... iriam  ser entregues, a uma mente preparada!

---De Elkara---

 

Talvez,sejam aliterações imaginárias,apenas inseridas na consciência de Elkara!

...OU, NÃO!

 

Afinal,quem dera um limiar de pobreza intelectual a ela?

 

Elkara,talvez seja,muito mais do que aparentara!!

MUITAS pessoas"baixam sua inteligência",para poderem sobreviver a um determinado ambiente.

Ser mais inteligente que o patrão ou aos seus colegas,acarreta desamparo emocional e/ou social!

 

Tudo bem!,se Elkara fosse uma aculturada!

Uma referente de desejos imaginativos vindos de um império situado no  hemisfério norte!

 

AFINAL,vivemos em um Mundo,do qual absorvemos,o que nos agrada.

Independentemente, de onde viera!

 

Alice aproximara perto do ouvido de Elkara e, começara a sussurrar.

 

Elkara assustara-se, no momento desta "íntima ação"!

Imaginara ,que a moça estivesse bêbada ou sob efeito de algum medicamento.

 

Lembra-se??

Elkara não era apenas uma doceira e caixa de um posto de combustíveis.

Isto não a qualifica, como pessoa, ou como uma "destinada-mente".

 

Elkara abrira seus olhos ,como uma forma de surpresa e,olhara para fora da loja de conveniência.

Alice sugerira á Elkara,"uma supervisão de autoridade".

Polícia,bombeiro,exército...qualquer entidade de segurança,que viesse, preparada!

 

-"A polícia de Umbralzinho deve estar em  seu segundo sono",(Elkara olhara para o relógio de parede)á uma hora da manhã,RESPONDERA Elkara á Alice!

-Outras "forças protetivas","não estão disponíveis em Umbralzinho",argumentara Elkara

 

[*TUDO o que Elkara dissera,fora verdade!

A delegacia fechava suas portas,sempre, á zero hora.

Ligar para a casa do delegado,somente em extrema necessidade.

Outras "forças de amparo",realmente,somente na cidade mais próxima;a trinta quilômetros, do posto de combustíveis!]

 

Alice demonstrara,que quisera ir para trás do balcão ---"para ficar com Elkara"!

Duas ,vigilantes unidas!,pensara Alice.

Elkara ,assim,ousou sair de seu posto de trabalho e ir até a porta de vidro!

 

Antes,olhara um por um breve momento,através do grande vidro da loja.

Lá fora,está calmo e sereno.

 

APARENTEMENTE!

 

Elkara trancaria a porta da loja ou demonstraria algum sentimento de pavor...se ouvisse ou visse algo, descomunal!

... NADA,ATÉ ENTÃO!

 

Outra constatação, fora inserida em um outro prévio parecer de perigo....

...Suas costas!

 

NADA!,TAMBÉM...!

 

Alice está imóvel...como uma estátua!

 

Elkara  dissera á Alice,que iria dar uma volta e,pedir ajuda a Ponciano .

-Como se isso...adiantasse!,pensara Elkara sobre o suporte de Ponciano .

 

Alice acendera seu dependurado cigarro labial.

Elkara chamara a atenção de Alice,sobre o que ela acabara de fazer!

Alice está com suas mãos tremendo!

 

"As suas mãos perderam o ritmo de uma mental ,coordenação-assistida"!

"A pálpebra mole, oriunda de uma realidade,talvez,encoberta,dera também aos seus pés,uma incerteza, de ali... estarem!"

Seu olhar ao em vão,descolore um amanhecer.

O ar de uma porta entreaberta,(por onde sondara Elkara) "tinha um aroma febril!"

 

-Então,essa é a minha sorte?,perguntara Alice a si mesma.

-Todo o meu  planejar,fora enganoso?,questionara Alice a si.

-"Minha bestialidade",me fizera perder um tempo,do qual agora,me fizera falta,completara Alice á sua Alma e consciência.

 

-TUDO É MAL-RESGUARDADO!,sussurrara Alice.

-"Há um cair",em toda a gente,continuara com "seu informe pessoal".

 

[*MAS AFINAL,todos os dias,vidas correm perigos]

 

[*O som de algo colidindo no carro de Alice(NOVAMENTE),chama a atenção das moças]

 

Mas,do quê?

De onde viera e ,para onde fora?

 

[*"O chão aparentara ser algo tênue;algo...vago,para Alice".]

 

"Alice cravara as suas unhas no balcão!".

Os olhos e os pensamentos de Alice "estão sem amparo"!

Alice cerrara seus dentes em seu cigarro,fazendo-o, partir ao meio!

 

Elkara ,não vira...mas há agora, brasas no límpido chão encerado por ela!

---No início de seu turno---

 

[*"O carregado Céu negro da noite",na palheta de solidão e medo,alimenta-se de ALMAS]

 

 

 

3-O olho e a coragem

 

 

Elkara notara ,o belo carro do qual Alice chegara!

Ainda com parte de sua cabeça, na porta semiaberta  diz:

-QUE BELO CARRO VOCÊ TEM!!

-APOSTO,que você deve vir de um lugar bonito!

 

"Alice estivera um pouco perdida", no momento desse exprimir---por isso,não respondera Elkara,imediatamente.

 

Houve um decorrer temporal!

 

Mas assim que seus olhos saíram de um reparo ao nada,Alice questionara:

-QUÊ?

-Você está preocupada, com a casa onde eu moro?

 

Alice está sem saber,o que dizer á Elkara!

Alice balançara sua cabeça,como uma forma de negação e surpresa!

---Um riso desconcertante, acompanha seu aferir!----

 

-VOCÊ ,BEM QUE PODERIA COMPRAR ALGUMAS DE MIMHAS MAÇÃS,retórica de Elkara!

 

Alice está perplexa,com a tentativa de venda de Elkara,perante á situação!

-É  SÉRIO....?,indagara Alice

-SIM..!,SÃO DELICIOSAS!!,contra-argumentara,Elkara

 

-CALMA Alice...,talvez seja o modo dela lidar com situações extremas,tentara Alice,explicar o estranho fato a si.

 

"Com a lógica posta em prática",Alice diz á Elkara e a si,em um tom audível:

-ONDE ESTÃO AS OUTRAS PESSOAS?

-Ninguém precisa abastecer o carro,vindo de uma viagem?

-Ninguém precisa de cigarros ou de uma "droga de bolacha"?,"sorri ,Alice"

 

Com o medo exposto,igual a um osso humano á mostra,há a retidão de corroborarmos com a calma e, a lucidez!--raciocinara Alice.

 

Alice está aturdida,"mesmo com sua respiração sendo controlada ,por ela mesma"!

 

-Há perguntas,que nem mesmo... conseguimos formularmos a nós mesmos;porém os sonhos,outrora ,já questionou-nos!,continuara Alice... com um devaneio elucidativo ,em sua mente.

 

 

-NÃO VAI EXPERIMENTAR, UMA DE MINHAS MAÇÃS!?,insiste Elkara.

-PRECISO SAIR DAQUI,confabulara Alice,com sua prudência.

-Mas,e... aquele estranho vulto do qual amassara a porta de meu carro,enquanto eu estava na estrada?,contraponto no discernimento de Alice a si.

 

Sabia que dentro das maçãs,há um delicioso chocolate cremoso?,Elkara"vendera"uma razão, para um assertivo provar!

[*Elkara deixara a porta sem trancar e demonstrara ,encaminhar-se ao caixa,onde estivera Alice.

 

-Como eu chego á cidade?,perguntara Alice,saindo de trás do balcão.

 

"Alice e Elkara  cruzam seus olhares ao trocarem de posições".

Elkara visualiza "as cinzas deixadas por Alice e,Alice põe-se de frente á Elkara ,como um normal cliente --"do lado certo do balcão"

 

Elkara  está indiguinada,com a sujeira no chão!(As cinzas e o partido cigarro de Alice.)

Parecera,que iria ofertar um ataque de nervos;porém,seu esbravejar,"fora afogado"!

 

"Elkara  doara um segurado sorriso á ALice".

Sua face,aparentara estar lutando ,contra a invencível, gravidade!

 

Alice olhara para Elkara e para a porta,em um rápido deslocar de visão.Agira Alice,como um animal arisco.

Alice ,ainda permanece, sem qualquer dizer á Elkara!.

 

Quando,Alice demonstra ir atá a porta,para ir embora,Elkara subitamente,corre á porta!

Elkara posicionara seu corpo,como uma "barricada"!

-AONDE VAI?,dissera Elkara

 

Surpreendida,Alice dá um passo para trás!

Alice olha em direção ao seu carro e ,para fora;para ter a certeza,que elas estão sozinhas,até este dado momento.

----Há a confirmação,de estarem sozinhas.----

 

-"ALGUÉM ESPERA POR VOCÊ!?",perguntara Elkara.

 

Alice,não respondera!

 

-ÚLTIMA CHANCE,DE PROVAR MINHAS MAÇÃS!,ameaçara Elkara.

 

...

----Aparentara ser,um elaborado cenário para o apanhar de moscas!---

---Não precipite os astros,a surtirem sortes!---

---O frio vento acenta... como uma pluma na tempesta epiderme!----

---A penumbra tem uma feição cerimonial,que oferta ao espectro da certeza,um aceitar de vitimismo----

...

 

TALVEZ,se ela,Alice,corresse em direção á porta e,jogasse seu corpo contra ao corpo de Elkara,as duas,cairiam para fora da loja----simulara Alice em sua imaginação.

...E...por conseguinte,levantar-se primeiro que Elkara,para conseguir abrir a porta de seu carro e...partir!,continuara Alice "com sua projeção imaginária"!

 

Pensado.

Aprovado.

...E...executado!

 

As duas caem para fora da loja.

 

Como o corpo de Elkara" fora a proteção"para o corpo de Alice, contra a  também colisão da porta,Elkara batera sua cabeça na porta de vidro ,e no chão---no momento de sua queda.

[*Alice não sofrera um dano relevante ;tendo o corpo de Elkara,como um escudo]

 

As chaves que estivera na mão direita de Alice,cai um pouco ao longe.(de seu simulado plano!)

Minimamente atordoada, devido ao leve bater entre cabeças,Alice focara na posição de suas chaves.

 

[*O coração humano,sempre tivera um cantinho,sórdido..!

...Não é mesmo,Elkara?]

 

"Elkara está no chão,reavendo seus movimentos motores,sincronizados"!

Ela conseguira,mesmo um pouco embaralhada---com a visão e seu corpo---segurar o pé esquerdo de Alice.

 

Alice chuta-a, no maxilar---uma,duas vezes.

 

Elkara virara-se para o lado,para reprimir a inquietante dor de seu maxilar.

 

Mas estranhamente,Elkara emanara um riso,psicótico!

 

-MALDITO,LUGAR!,exclamara Alice.

 

Alice levanta-se e pega seu molho de chaves.

Mesmo trêmula,consegue destravar seu carro,dando pequenas batidas no controle,que aparentemente,estava agora,danificado.!

Antes de entrar em seu carro,Alice olhara novamente,para o estranho amassado, na porta de seu carro.

Alice denotara a expressão de um xingar:(-PUTA,MERDA)(QUE DROGA,FOI ESSA...AFINAL!?)

-E...Que droga de lugar é este, também...!, Alice interrogara a si.

 

Quando Alice manobrara seu carro de ré,para direcionar-se á estrada,um carro com o pneu furado,para perto das bombas de combustível.

Alice olhara no retrovisor e pensara:

-BOA SORTE!

 

Alice acelera seu carro,com  uma certeza esmagadora,localizada em seus pés!

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de Dezembro de 2022 08:02
  • Comentário do autor sobre o poema: conto Weird
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 5


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