Não sou inexpressivo porque quero
Somos aquilo que superamos
Dentro dos meus olhos, há o que sou
Dentro dos meus olhos, tem tudo o que há de mim
Os dias passam, sinto que preciso destruir algo de dentro de mim
Apenas para continuar ainda sobre o controle das coisas
Um passo pesado, um passo em vão e tudo dá errado
Dentro da minha mente, não há esquecimento, apenas registros, de tudo
Questionar a si mesmo é algo comum
Que chega a ser incomum quando não faço
Mas, não ligo para as vozes, elas falam e falam
Entrego a Deus e só vou em frente, a noite é o melhor lugar, o dia faz meus olhos sofrerem
Deixo conhecerem o que eu quero que conheça
Muitas vezes estou correndo de mim mesmo Então me pergunto, o que há dentro dos meus olhos?
Esperando o despertador me acordar, da minha própria ilucidez
Batalhar contra meus medos, angústias e inseguranças
Enquanto vejo meus sonhos morrerem
É cansativo, é exaustivo, sempre apático, não me sinto simpático, me pergunto se ainda tenho empatia...
Um campo minado, um pesadelo acordado, o tempo passa e eu me sinto parado, o relógio roda e eu estou preso no ponteiro...
Então olhe para o meu rosto, o que você vê?
O que você vê dentro dos meus olhos?....
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