As pessoas colhem o que plantam, regam com a própria água
Eu vou andando nesse mundo, que gira, me coloca de cabeça para baixo e me sacode
Adrenalia subiu, hora de correr, a rotina me emprenssa contra a parede
Ansiedade, angústia, nervosismo, tudo se mistura e eu tenho que engolir tudo de uma vez
Meu coração é uma bomba, esperando para ser engatilhada
Meu cérebro é o controle, corte os fios e desative
Olhe nos meus olhos e veja o que minha alma diz
Água na cabeça, cachoeira de mentiras, mundo escasso, propagandas que me dão nojo
E eu tenho que me virar, de mim contra mim
Esquivando dos meus próprios golpes
Cuspindo o meu próprio veneno
Relógio, olhe a hora, bata no sino, grite bem alto
Na escuridão da noite, quando eu estou sozinho
Veja o quão fundo eu fico, sinta meu sangue subir, sinta a cabeça rodar
Fala, fala demais, eles falam demais, tudo isso, é apenas, falsas ideologias
Não aponto o dedo, eu os analiso, a hipocrisia estampada bem na sua cara
Mãos nos volante, acelere o carro, haha, eu não sei dirigir
Olho no retrovisor, melhor sair, correr e correr, eu não vou ter paz
Quer descansar e ter paz? Vá para o cemitério e esteja a 7 palmas do chão
Ridículo, ser submisso a esse mundo, eu quebro todos os jarros e cuspo nessa comida nojenta
Sim, revolta acontece dentro da minha cabeça
As pessoas também sofrem sabia? Você já pegou um ônibus? Já viu um trabalhador cansado da escravidão? Já foi assaltado?
Se ligue na realidade, desça desse seu palco e sinta toda a dor
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de dezembro de 2022 20:48
- Comentário do autor sobre o poema: Essa poema é um pouco antigo, um emaranhado de rascunhos...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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