Eu não entendo, eu não consigo escutar
A vozes do meu coração não param de gritar
Procurar por algo, que nunca tive, que nunca senti
Eu me sinto como uma bola de canhão, sendo jogada todos os dias, para longe
A cara metade, borboletas, os olhos que brilham
Me diziam tantas coisas, que dentro de mim floresceu algo, que nunca tive
E essa coisa, me pedia cada vez mais por afeto, que eu não tinha
O que vai tampar o buraco? O que vai saciar o desejo?
Que Deus, me ajude, a encontrar, a resposta
Que não demore tanto, para eu achar a pessoa especial
Eu bem que tentei, tentei achar, antes do momento
Mas, o que eu recebi, foram apenas olhares, rostos vazios
Não tenho coroa, não tenho castelo, não tenho trono
Travando uma guerra, dos meus sentimentos, contra a razão
E eu me sinto, como uma bola de canhão, sendo jogada para todos os lados
Eu escuto, os gritos de batalha, enquanto adormeço, tudo chove...
E essa angústia, de não ter alguém, ficou ainda mais perceptível
Me senti solitário, será que eu me casaria com a solidão?
Prefiro escrever, deixar um alento, deixar as palavras se tornarem a essência
Não quero ser um desperdício, não quero ser descartável, muitos menos superficial...
Afinal, me sinto como uma bola de canhão...
Sendo disparada por todos os lados....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de dezembro de 2022 19:02
- Comentário do autor sobre o poema: Inspirado na música: Barns Courtney - Cannonball
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
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