Há em mim um quê.
Um quê de não sei o quê.
Há em mim o menino teimoso;
Aquele que, com pés descalsos, costumava brincar de um dia ser homem de si mesmo...
Há em mim a saudade da mãe, o devaneio do futuro e a nostalgia indelével que perdura, tortura ...
Há em mim vários eus:
O eu da luta.
O eu da derrota.
O eu da entrega.
O eu do meu eu.
Há em mim aves cheias de céu.
- Autor: Gustavo Cunha ( Offline)
- Publicado: 16 de dezembro de 2022 00:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.