Meus mortos,meus espíritos,
minhas sombras espelhadas,
trincadas de velas sombrias,
rondam
o meu presente,
que não é meu passado,
e nunca vão pisar na choupana de meu futuro.
Ah! Dá medo aos mais passivos.
Meus mortos rodopiam, sem alento,
na parte mais escura da vida.
Mas estão todos quase vivos!
São ingratos e falam
pra gente sentada
no auditório dos ninguéns.
Rodam por nós como assombrações
aos vivos!
E nos assusta
com prementes maldades
apreendidas com outros homens!
Arreda deles!
Eles morreram
mas não sabem disso!
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 14 de dezembro de 2022 07:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.