eu estou sentindo desespero genuíno
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
desespero que rasga
desespero que corta
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
nada como nos filmes
nada como nos livros
medo tão grande
que não cabe dentro de mim
mesmo com todo o vazio
ele não cabe dentro de mim
medo constante
medo avassalador
medo cortante
medo ameaçador
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
a incerteza dentro de mim me faz chorar
a incerteza
se um dia essas lágrimas vão parar
a incerteza
de um amanhã que pode não chegar
a incerteza
de um amanhã onde tudo vai piorar
a incerteza
de ir para outro lugar
a incerteza
de aqui não poder ficar
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
a falta de respostas está me matando
isso se as perguntas não me matarem antes
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
nada como nas séries
nada como nas fábulas
medo tão grande
que transborda através dos meus olhos
o quão salgada pode ser a tristeza
que consegue salgar
até a mais doce das almas
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
nada como nesse poema
nada como nessas palavras
medo tão grande que não pode ser descrito
apenas sentido
pela primeira vez na minha vida
eu estou sentindo desespero genuíno
- Autor: Brágui (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de dezembro de 2022 18:43
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 9
Comentários1
Curti bastante,parabéns pela reflexão!
Muito obrigado 🙂
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.