Rascunho

Usei o poder do observador novamente,sei que disse que iria parar,mas não tive escolha,parece que cada vez mais ele me consome e mesmo eu sendo forte ele aparece dentro de mim como uma fome que se espalha por todo meu corpo,mesmo assim no final tenho minha recompensa "pois até o diabo recompensa qualquer um em troca de uma alma". Eu vi novamente,tudo ainda era como deveria ser,junto de um curto lapso de contemplação da realidade e ali vi o quão as relações pessoais e interpessoais da sociedade são um elo extremamente fragil e simples,tudo ainda é baseado em pura aparência _Onde volto a dizer que a aparência infelizmente é um tabu inquebrável_ Vi muita fragilidade emocional,não de quem sofre mas daqueles que fazem sofrer,dos apressados arrumadinhos demais,todos temos segredos,segredos invisíveis,sem cheiro,o segredo dos arrumadinhos pode "ainda" ser invisível para mim mas o cheiro,o segredo deles tem um profuso e sereno cheiro de voluptuosidade essexiva,eles não a escondem apenas a disfarçam,sejam em roupas ou joias,até mesmo em ações ou a própria entonação vocal colada como uma linha que liga cada frase,são todos nítidos,como conseguem viver no essexo esses que conhecem o conceito mas o exibem como sendo algo aceitável? São desequilibrados? Ou para quem não desenvolve seu próprio essexo muito é pouco?