Seu moço vivo no mato jogado,as traças,solto ao vento,mais não troco meu sertão,pela sua capitá,em cada pedaço que toco,em qualquer lugar que vou,ficar um pouco da minha chegada,e um pouco da minha saida.
Sou caipira amante da natureza,e da liberdade pode ficar na sua cidade,sem verde e sem cor,sou o menino do sorriso amarelado de chupar manga,é caju,meu peixe é trairá,piau,pescado de curú,mais não sinto falta dos peixes da sua região,salmão,corvinas e camarão.
A minha luz é o brilho da lua,e das estrelas,não sei o que é anergia ném televição,não tenho inveja do seu abajur,no meu pé de cama tem uma lanterna,que ilumina ate o pé da serra.
A nossa vaidade é desce a serra de ecorregador,isso é isso alegria do interor,e pra te deixar sem graça aqui não tem praças,mais não faz falta,por que tem as calcadas,onde podemos sentar,sem se preocupar com o que vão roubar.
Na minha choupana,tens uns pé de cana,uma rede de palha pra quem quer deitar,naquela mala feito de madeira,tem mel de tiuba queijo e coalhada pra gente tomar.
Desculpas a minha estadia,mais naquela estrada,quem passar meio dia chamo pra almoçar,aqui não passo fome,as galinhas põe é nos come,ainda tem uns porco,la no meu quintar,volte para sua cidade mais quando quiser cê pode voltar,a porta vai esta aberta pode adentrar,se eu não estiver é quiser esperar,pode ficar tranquilo que ninguem vai roubar.
Eraldo silva.
- Autor: Eraldo sousa Silva. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de dezembro de 2022 22:17
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 2
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