Meu mundo tem um túnel de inverdade
Mas no profundo eu procuro a verdade
Caminho sozinho nas veredas da cidade
Por vezes adivinho o fugaz da felicidade
Sou pura emoção um coração de carinho
Ando grunhindo tal qual um cão sozinho
Farisco seu rastro seguindo seu caminho
No endereço do teu amor já tô pertinho
Sou pensador subjetividade é meu lema
Escrevo o texto poético conforme o tema
Versos em primeira pessoa há emblema
Que simboliza imageticamente o poema
Sou areia do deserto suporto frio e calor
Ando descoberto qual a cimeira em flor
Vivo do néctar sou igualzinho beija-flor
Uso da dialética no ilusionismo do amor
Eu sou invisível embora sendo distinto
Faço o impossível para todos não minto
Se eu pudesse dizer dir-te-ia o que sinto
Só pra alguém entender o meu labirinto
- Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de novembro de 2022 00:49
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a poesia “Labirinto”, fazendo um convite à imaginação no desvelar dos versos de cada estrofe do poema. O contexto poético, foi escrito usando o pronome possessivo “sou”, de 1ª pessoa do singular, ou seja, a pessoa que emite o discurso (1ª pessoa) tem posse da casa. Por exemplo: “Sou pensador subjetividade é meu lema”, 1° verso da 3ª. estrofe. Por conseguinte, escrever na primeira pessoa é chamado de ponto de vista do autor, no caso, nossa poesia é aventureira através da imaginação. Como a incógnita dos 2 últimos versos da ´´ultima estrofe: “Se eu pudesse dizer dir-te-ia o que sinto”, “Só pra alguém entender o meu labirinto”. Boa leitura a todos.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.