Berço de doente

Matheus Timotheo

O vento gelado enrijece minha pele

Minha garganta sofre de um mal que desconheço 

Olho em minha volta e meus sentidos se misturam 

Sete autistas, esquizofrênicos, juntos em um berço.

 

Dois tentam ajudar o mais dislexo

Com olhares distantes não parecem entender do que falam

Três meninas, com assuntos levianos

Com olhares que destoam da realidade

 

Eu, que nunca me senti normal

Me sinto anormal em meio a esse hospício 

Vontade de me drogar, sair desse berço de doente

Sentir minha consciência anestesiada, para que no outro dia me questione o que é fantasia e real, indagando a loucura em minha mente.

 

Timoth.

  • Autor: Timoth, Davi. (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de novembro de 2022 11:14
  • Comentário do autor sobre o poema: Análise descrente sobre meu trabalho atual.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


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