O vento gelado enrijece minha pele
Minha garganta sofre de um mal que desconheço
Olho em minha volta e meus sentidos se misturam
Sete autistas, esquizofrênicos, juntos em um berço.
Dois tentam ajudar o mais dislexo
Com olhares distantes não parecem entender do que falam
Três meninas, com assuntos levianos
Com olhares que destoam da realidade
Eu, que nunca me senti normal
Me sinto anormal em meio a esse hospício
Vontade de me drogar, sair desse berço de doente
Sentir minha consciência anestesiada, para que no outro dia me questione o que é fantasia e real, indagando a loucura em minha mente.
Timoth.
- Autor: Timoth, Davi. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de novembro de 2022 11:14
- Comentário do autor sobre o poema: Análise descrente sobre meu trabalho atual.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.