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O Chá de Meteorito( O ressoar de encantos Cósmicos á Alma)

I

Introdução:

 

Todos,

...em algum momento de suas vidas,devem ter avistado em viagens pelo país,-----trazida á curiosidade ,notadas em uma rápida passagem-observação  pelo  vidro de seus respectivos veículos------solitárias  casas  á beira de estradas;outrora,"TIMIDAMENTE avizinhadas"por outras duas ou três,casas!

 

["Em  noites sombrias,ou chuvosas,apenas "suas acanhadas luzes acesas"(dessas ...Intrigantes casas"!)

Com uma ofertada visão de um  escuro interior , de algum veículo dos quais estávamos,-----a mente nos levara  por alguns imaginativo segundos,----o nosso adentrar a esses locais

[...]

-Quem são  as pessoas que vivem lá?

-Vão ao supermercado,sempre?

-Passeiam em alguma cidade próxima?

-No que trabalham?

[*Perguntas,indagaçõs e imaginações,feitas por aqueles que se atentam a detalhes,em qualquer lugar]

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Para alguns,o retiro ao longe de uma cidade ou comunidade,talvez seja um descanso ou ,um sereno viver;entretanto ,a muitos outros,é um  tempestivo isolamento!

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UM DESENSOLVIMENTO VINDO DO ESCASSO!

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...Trançados cabelos vindos de mãos,com inflamatórias sensações;

...de desesperos em preces!

 

Os olhos,que não mais despertariam para a realidade de leis e ponderações!

Deflagradas palavras ,com explosões de  intentos!

 

 

"Passara seus contados anos ,olhando para caminhos,dos quais ,não existiam,somente  para ela"!;

...Conversas tecidas no âmbito domiciliar ,que não abrangiam seu simples,sonhar!

 

"Perseguir sombras oriundas dos faróis dos carros ,que passavam com seus cadenciados ... ir e vir"!

 

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1-Nem tudo ,do que se afasta de convivências sociais ,almeja permanecer longínquo!

 

 

 

"Idda ,sempre acordara com gotículas de pensamentos caindo de seu  teto, aos poucos ,em sua cabeça"!

 

TODA,MANHÃ!

 

Após ao  acordar e ao levantar de seu marido,Nathaniel, ela virava a sua atenção á laje de seu quarto e,observava por contínuos minutos,como se ela,a laje,fosse uma tela;do qual...."projetara seus sonhos".

---Os devaneados  sonhos de Idda----

 

-TALVEZ,a solidão e a angústia escoem para o ensolarado Céu desta manhã,pensara Idda!

 

Idda não tem filhos.

 

 

Ao lado de sua espaçosa casa,"estara o aconchegar"da  casa de sua  irmã;que por ventura, casara-se  com o irmão de seu marido,--e assim---,complementara sua respectiva casa,com  mais dois sobrinhos, á rotina de Idda.

 

Á frente das casas,em um longe ,mais visível campo plano ,havia um enorme silo  de uma empresa de grãos----que tinha a sua entrada,praticamente, em  frente ás  casas!

 

Durante o dia,nos dois lados da rodovia,paravam eles,os caminhões, carregados ou  no intento de carregá-los .

 

ENTÃO...em frente ás casas,eles aguardavam ,os caminhões ,sua aguardada chance, em um trafegar contínuo de uma estrada com moderadas  passagens,para embocarem suas enormes carretas!

 

Idda,sempre os observava!

 

...Quando estivera colocando ou retirando as roupas de seu  varal;

...quando também,estivera na área de sua casa ou na janela de sua cozinha ---que ficara direcionada á estrada.

 

...Aliás,este,fora um pedido específico ao seu marido,para a construção de sua casa,:

----Sua cozinha virada para a estrada;para o " movimento"!----

 

 

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[*"Sombras são famintas!"

Ao contrário do que muitos  pensam,algo sombrio na mente,"também é iluminado!"

 

O PODER,DE SE PODER!]

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Idda exercia seus afazeres,sem , qualquer reclamação aparente.Mas ao término de cada dia,com o escurecer da estrada,começava assim,seu esmurecer!

Diziam a ela,os médicos e seus familiares,que ela melhorara, em muito,com a sua depressão!

Porém,ela não vira melhora,ALGUMA!

 

Guardara cada vez mais,dentro de si,a infortuna e"vibrante solidão".

 

A cidade mais próxima da casa de  idda,estivera a cinquenta quilometros!

Ora ou outra,todos os moradores de suas respectivas casas,de idda e de sua irmã Carmem,iam á cidade.

 

Na maioria dos casos, á ida ao médico ;devido ás crianças!

 

...Uma gripe forte...ou algum curativo que deveria ser providenciado por" hábeis mãos socorristas";devido as crianças exagerarem em suas estrepolias, no vasto quintal.

 

Ianka tem nove anos de idade.

Igor tem onze anos de idade.

 

Ás vezes,idda dizia á sua irmã,que uma das crianças poderia estar doente ou talvez,necessitasse de uma supervisão médica!

 

Não era verdade!!...;

...era apenas ,um subterfúgio para Idda acompanhá-los á cidade!

----Sua  formulada  objeção----, para  ir á clamada cidade.

 

...

Comprar roupas ou alimentos a todos da família,era de um cunho simples.

 

-...COMO ASSIM?

 

Com o passar do tempo,vendedores de roupas,remédios,comidas  e pesticidas para a lavoura de Nathaniel  e Osmar,seu irmão,vinham até eles;

...pois,tinham os vendedores, que levar  seus estoques aos comércios das cidades e ,sabiam eles,os vendedores,que ali,nas casas á beira da estrada,"CABERIA SUAS VENDAS"!

 

[*Tudo começara, -----este conforto de um não-deslocamento semanal das famílias à cidade----,quando elas,Idda e Carmem começaram a vender o que sobrara do plantio de erva-mate," em uma pequena vendinha de beira de estrada".

 

-ERA DE UMA QUALIDADE,INEGUALÁVEL,segundo os fregueses que "arriscaram sua parada na pequena banquinha ,delas"!

 

Clima,relevo,solo!;

-não sabiam  os compradores explicar o seu sabor---- do chimarrão!

 

-APENAS, resumiam:-De um confeito primoroso!

 

Assim então,começara"'as amizades comerciais"!]

 

...

 

...Hoje em dia,Idda se arrependera  daqueles dias  de venda á beira da estrada.

 

---Antigamente---,como em um pensamento do qual sempre tivera em sua cama-----ela haveria de pegar um dos carros da família ,como em diversas manhãs anteriores----,e dirigir-se  a diversos lugares,

...na  cidade próxima.

 

A plantação da família :Idda,Nathaniel  ,Osmar e Carmem...".é invejável!"

Geravam empregos e, tinham eles, a família,maquinários tecnológicos!

 

Claro que não geravam  empregos constantes.

Ou seja,de terem empregados, todos os dias do ano.

----Apenas na época de colheita e secagem do chimarrão.----

 

Há alguns  anos,Idda quase fugira com um dos empregados.Iam morar na cidade grande.

Assim fora,os jurados-amorosos entre eles!

 

Porém,Carmem soubera que estava grávida---e conseguinte ,que  estivera  com complicações em sua gestação!.

 

...Idda abandonara assim,...a ideia de ir embora.

 

[...]

Após um dia de remomorações de idda ,e  trabalhos duros para todos,"o dia chegara ao seu  fim"!

[...]

 

Anoitecera;Idda e seus familiares estão sentados atrás das casas.

O Céu está maravilhoso.Idda e seu marido estão dividindo uma cuia de chimarrão!

 

Está uma noite, um pouco...abafada...!;

...mas mesmo assim,o costume de se tomar chimarrão é inerente ao enredado clima.

 

O outro casal estão ,apenas,abraçados e sentados em uma mesma e grande, espreguiçadeira.

 

As crianças estão,como sempre ,brincando com lampiões no amplo "quintal".

Elas estão sendo observadas por  idda----com uma cuia de chimarrão em suas mãos.

 

 

As crianças brincam e cantam:

 

?????

Quem não tiver medo de assombração

Assopre a sua vela ,e diga, ENTÃO...!

...ESCURIDÃO!?????

 

...Elas,as crianças, iam ao quintal á noite,buscar algum tipo de sentimento de aventura!

[Amanhã é Sábado.Não haverá  aula escolar]

 

[...]

 

Nathaniel resolve, recolher-se.Oferecera um beijo de boa-noite á Idda;"um até mais"ao seu  irmão e á sua cunhada.

O casal também resolvera,Osmar e Carmem"terminar suas carícias" ,em sua respectiva casa.

Enquanto, Idda permanecesse com as crianças!

 

Ao distrair-se por alguns segundos,Idda olhara  para o Céu e, vira uma estrela cadente ----que parecera cair próxima ao barracão;onde ficavam algumas ervas  recém-colhidas.

 

[*"-TODOS, NÓS ,imaginamos o pedido,que ela fizera"!]

 

Idda olhara  para os lados,com um sentimento de surpresa.

Como quem dissesse a si:-alguém vira?

 

Ela levanta-se e vai em direção ás crianças.

Pede emprestado o lampião a Igor.

Igor é uma criança obediente e ,que respeitara a  sua tia;-sua brincalhona tia Idda,na visão pueril de Igor!

Ele não perguntara a ela, o motivo dela "pedir"seu lampião.

 

Idda ergue um pouco,seu longo vestido e corre ao barracão.

 

Chegara ao galpão!

 

Há um furo na telha de zinco do galpão

---Um pequeno furo----

Visto por Idda,pela recém-fissura que permitira o adentro de uma lunar luz .

 

Quando as crianças chegam também, para perto de Idda---ela pede aos dois---que retornem ás suas brincadeiras, da onde vieram!

 

Ambas,obedecem!

 

Idda liga a luz do galpão e,logo em seguida,observara uma  incandescente pedra queimando um pouco de  chimarrão; ...o que já estivera "seco"-----pronto para vender!

 

Ela olha para seus lados e, acha um balde em seu lado esquerdo.

Enche-o com  água,um velho balde torto,e joga a água em direção ao ocorrido caso.

[*Há o som de algo bem quente, esfriando de forma repentina!!}

 

 Idda "afugenta"a fumaça com as suas duas mãos!

Tosse um pouco.

Os seus olhos irritam-se,um pouco.

 

Ela consegue então, perceber,  que se tratara de uma pequena pedra azul.

---Que coubera em sua mão direita----

 

"Ela está no íntimo de seu intelecto";confabulando de que forma, deverá  agir!

 

Então...

..ela retira o pequeno montante de erva ,do qual fora  danificada;as põem em um pequeno saco.

----Essa embalagens(sacos de ráfia )eram comuns , no galpão---

 

---A pedra----

...coloca-a  no bolso de sua camisa xadrez(Que estivera por cima, de seu longo vestido branco)

Há uma fragrância adocicada vindo da pedra e, da erva-mate.

--Quase,irresistível,a olfatos "com uma boa colocação"!

 

Idda dirige-se á sua casa.

 

O aroma continua!!!

Doce,agradável!

 

"Sua emanação vinda de Idda" e do pequeno saco plástico,despertara  a curiosidade das crianças.

Idda ,apenas pedira aos dois,em um sucinto, dizer:-que retornem á casa deles! .

Com uma decepção visível em seus respectivos olhares,elas obedecem  com: --boa noite,tia.

 

Idda entra em sua cozinha.

 

...É tão...inebriante esta  essência que Idda ficara por alguns segundos;

...hipnotizada.

Tão agradáveis segundos,que ela tivera------- uma experiência orgástica!!

 

Idda está com sua face(e com seus fechados olhos )virados para cima..

---Há um morder de lábios---

 

O pequeno saco de erva-mate que ela segurara em uma de suas mãos, é largado em um canto qualquer da cozinha.

Ela retirara a  pequena rocha que estivera em seu bolso e,a admirara por alguns segundos.

 

"De um vir desconhecido e despersebido",ela resolvera colocar a pedra ,em uma água fervente e,em seguida,degustá-la como um chá.

Ela retira sua camisa xadrez----"a joga  ao esmo-acaso da cozinha"!

 

Ligara seu fogão.

"Um líquido azul e adocicado fora confeccionado!"

 

---Seria inútil,descrever a sensação que ela tivera, ao ingeri-lo.----

 

MAS....

...Parecera ressoar encantos Cósmicos á sua Alma.

Sua mente estivera em muitos lugares,ao mesmo tempo!

[*Eu não saberia afirmar com exatidão,detalhes que dantes,estivera no rosto de Idda

...;MAS,aparentara que ela rejuvenescera, dez anos!]

 

Com o frenesi,Idda não sabe colocar-se em calma de raciocínio.

Está olhando ,para cada detalhe de sua roupa e, o que compõe o seu entorno.

"Seu olhar está modificado"!

 

ESTRANHO.

OBSCURO.

 

RISONHO!

 

Em um locomover rápido e "animalesco",dirige-se á estrada.

Parada no meio da estrada, "ela começara a inalar,possíveis movimentos".

"Estivera ao dispor",de qualquer coisa que se mexesse ao seu redor!

 

Idda está descalça e com seu vestido branco.

Há marcas de"sujeira"em sua vestimenta!

 

A escolhida fora uma pobre lebre.

Idda agacha-se e a devora," com uma carnívora- lucidez"!

 

Seu vestido ficara com "borrões de rubro"!

 

Idda olha para o semblante do firmamento e,sorri.

Idda está perto de uma cerca de arame farpado.

Do oposto lado  ao de sua casa.A cerca pertencia á fábrica de grãos,que Idda sempre vira, da janela de sua casa.

 

O silo distante,porém visível á noite, devido ás luzes de sua antena ," o aclimam a um chamado"-----atrai a atenção de Idda.

 

Idda salta a cerca de arame farpado.

Corre pelo campo,em direção ao silo.

"Seu correr é descomunal"!

 

Não se tratara, de "alguém normal"

 

Quando estivera quase no alcance de seu objetivo,um enorme caminhão vindo da estrada,retém sua atenção!

Ela desloca-se de sua trajetória,ao caminhão.

 

Consegue saltar o arame farpado e subitamente, para a traseira da enorme carreta.

A estrada que passara  em frente á casa de Idda,tinha seu trecho plano.

Não fora então,pela lentidão de um carregado caminhão estar subindo uma ladeira.,que Idda conseguira "ancorar o seu corpo" em cima da carga do caminhão!

 

NÃO!

 

COMO EU DISSERA,HÁ ALGO ESTRANHO!

 

Mesmo com o forte vento  na face e no corpo de Idda,ela mantém-se em pé, no meio da carroceria da carreta.

Contrapondo-se , contra á forte resistência do ar,oriundo do deslocamento motor do caminhão!

Idda tem um total domínio,até mesmo para admirar a Lua.

Mesmo com o vento,outrora,cobrindo seu rosto, com seus negros cabelos !

 

-LIBERDADE,QUE VIERA DE LONGE,pensara Idda, com sua inexplicável aptidão!

 

A CIDADE que vier,estaria sob sua fome.

 

Uma família que viera em contrário sentido ao caminhão,observara uma mulher,em cima do caminhão.

Mas talvez,fosse uma distorcida imaginação dos passageiros; um pouco cansados da viagem!!

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de Novembro de 2022 22:56
  • Comentário do autor sobre o poema: Weird tales!
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 5


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