Diegotomasco

Milonga de bairro

Ele trouxe um oásis sedento de pedras e verdugos, chorou rios de infortunios e silêncios, 

Ele tinha intenções de ocasião, e esse cálculo frio e miserável de milongas de bairro e muros amarelos, 

Buscava almanaques de mundos, de signos e naturezas mortas, sabia que o espanto de não saber que aqueles últimos anos de carências e horror era apenas um passado estéril de dor,

Ele inventava um futuro real, onde as noites e os dias eram lentos espaços de sonhos proibidos , onde nada era provisório mais sim um archivo de palavras sabidas, de minuciosas audácias cegas de ousadia.

  • Autor: Diegotomasco (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Novembro de 2022 09:50
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.