Isabela Fenix

A morte

Sons estranhos
Últimos suspiros
Último balançar
Um...ultimo beijo.
Os sons estranhos vinham de lá.

Sons estranhos saem da minha garganta
É, o sofrimento. 

A morte estava a um passo perto
Um toque gélido
Toda a sua cor se foi
Ela foi beijada pela morte

E
É a morte
Em seu mais poético jeito

E é, ela se foi. 
Para aquele lugar
Onde só os anjos habitam

E é
Meus demônios, agora me visitam

É
É
Frequentemente 
É
É 
Meu anjo voou
Voltou para seu lar

Meus demônios
Estou enlouquecendo! 

Não se aproxime
E ela me tocou
Tocou de um jeito
Que fez a minha alma regozijar
Ah, doces flores
Seu cheiro
Doces flores
Yasmin...
Um doce cheiro de Yasmin. 

Não se despeça
Não me deixe aqui, neste vazio

Ela foi meu paraíso
Um paraíso na terra

E ela então, estendeu a mão e disse segure firme
Oh, nela me refúgiei
E lá, meus demônios não me tocavam

Oh...
Céus!

Tão curto foi sua passagem
E como uma estrela cadente
Em meu céu escuro
Iluminou tudo
Mas, ao descer
Ao cair
Tudo escureceu

Não posso dizer
Não posso mencionar
Como dói

Estou velando meu único amor

A morte, até na morte sua pele brilha
Como ela ousa brilhar para longe de mim? 
Estou fodidamente perdido. 
Sem rumo
Sigo indo
Sem rumo

Estou sofrendo feito um animal
Ganidos
Gemidos
Não há beleza no sofrimento
Mas, nela há beleza até na morte. 
 

 

  • Autor: Fenix (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de Novembro de 2022 21:12
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 14
  • Usuário favorito deste poema: SANTO VANDINHO.

Comentários1

  • SANTO VANDINHO

    Reflexivo ! Tenebroso como a nossa vida nesse Universo que se Transformou num Caos, onde não existe nem Morte nem Criação só e somente só Transformação ! Paz e Bem Poetisa ! Beijussss

    • Isabela Fenix

      Obrigada! Abraços! 😉



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.