Quando criança ou, pelo menos já em plena adolescência, com certo entendimento plausível para minha idade, eufórico pela descoberta do prazer e pela liberdade. Falar mal de um Presidente da República era algo temeroso, desrespeitoso… Pelo menos assim eu pensava.

Lembro de alguns deles, Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Gaizel, João Batista Figueredo; E por aí vai, não tenho ideia se foi bom ou menos ruim, não se pode agradar a todos e toda unanimidade é burra, lembro que meu pai reclamava muito e vivemos umas fases bem duras, mais não faltou amor e dedicação por parte deles para nos criar.

Hoje o que vejo, apesar de já ter passado do sexagésimo aniversário de vida, é essa vergonha nacional ou mundial, onde um Ex-Presidente que não se dá o respeito, mas é por não merecer mesmo, desacreditado e ultrapassado, dentre outros qualitativos impronunciáveis, onde quase todo mundo fala mau, menos seus comparsas interesseiros, todo mundo o esculhamba.

Mas ele está ali duro na queda, tentando voltar a sua Ditadura Democrática Vingativa, burlando as leis, a constituição, corrompendo os poucos honesto em fase de extinção, corroendo a Democracia e um bandido sendo bombardeado por denúncias e mais denúncias, mas, mesmo assim, ainda insiste em voltar a roer do osso do poder.

Sou do tempo que um Presidente da República era uma autoridade respeitada, quase intocável, onde todos paravam para ouvir suas palavras nas redes nacionais em preto e branca, com respeito e certa admiração, acreditando no seu melhor para com o povo, hoje é banal ELES aparecerem toda hora na TV tentando fazer engolirmos suas incompetências e corrupções, arrotando uma honestidade suspeita, simbólica e abstrata.

Uma vingança premeditada e uma corrupção declarada.

Roberto Ornelas