BREVIDADE
Venha
Venha correndo
Não espere
A sutileza dos relógios
Nem o sol baixar
Não espere a tarde chegar
Não espere o dia
Se esconder no horizonte
O dia é rápido
A noite é só um momento
As horas trotam
Em cavalos alados
Porque os segundos voam como as borboletas do dia
E as mariposas noturnas.
Apresse - se!
Não espere
O trem dos anjos
De braços cruzados
na estação
Não deixe que a última estrela
Seja cadente.
Nem permita
Que a última flor
liberte suas pétalas
Ávidas
Cálidas
Sem que antes sejam
Perfume
Lume
Amor.
A flor é breve
A trem é breve
Não espera ninguém Mas não esquece ninguém!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2020 19:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Lindíssimo poema!
Muito bom!!!
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