TEMPESTADE

Ivan

Beijo a chuva que cai aos meus pés,

Engulo os ventos que sopram a face,

Bebo das lágrimas que tossem a dor

E durmo sobre os corcéis de veludo.

 

Capo as línguas que me doam o frio,

Firo as mãos que talham a esperança,

Estrangulo o espaço que verte fraude

E desperto no ringue ereto da hipnose.

 

Escuto ecos que fantasiam as verdades,

Driblo os arsenais donde falam mentiras

E expurgo os dilemas carentes de afetos,

Na redoma do mundo viver é heroísmo...

 

Adormeço no ar, sobrevivo de forte calor

Em busca do sonho fraterno e solidário!

 

 

DE  Ivan de Oliveira Melo

  • Autor: Ivan (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de outubro de 2022 11:25
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


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