Nilma Lima

Acalento

A noite triste, em um imenso silêncio ,fadigado por todos os pensamentos inúteis, que me rodeiam. 

O balanço do vento, é o único acalento....

Próximo a um abismo envolto de um labirinto, me entrego a infantilidade de alguém que não cresceu.

De alguém que amou, mas não foi amado, de quem buscou refúgio, mas... em ti nada encontrou. 

Na melodia de tuas poesias, pensava eu; que serias para sempre meu acalento. 

Mas... a partir desse momento,  vou curtir meu sofrimento, como o canto das corujas, sozinhas e solitárias durante as noites sombrias.

Assim se resume a sina de um ser, vazio, despido de lucidez....

 

 

  • Autor: Nilma Lima (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de Outubro de 2022 03:49
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6

Comentários2

  • LEIDE FREITAS

    Adorável poema!

    Bom dia e excelente semana!

    • Nilma Lima

      Obrigada poetisa !
      Excelente semana pra vc também ?

    • Nelson Silva Alves

      Com tanta beleza poética a doce loucura não acaba a perfeita lucidez deixa rastros que se vê de longe! simplesmente lindo Nilma aplausos pra vc!



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