Noites mal dormidas, minhas noites mais sombrias;
Devotas a sangrar.
O tic tac do relógio emite sons estranhos.
Meu coração que sempre esfria...
Por quanto mais terei que perdurar?
Quais serão meus ganhos?
Tudo isso por causa dela,
Linda flor que brilha na janela.
E um dia já amei,
Agora com tristeza esquecerei.
É impossível deslembrar aquele dia.
Tão inocente e vulnerável ela estava,
E quieta no banco jazia.
Pequena flor que me acalmava,
Em seu peito minha dor esvaía.
Talvez eu a veja novamente,
No mesmo banco, mas só talvez.
"Não temas, meu amigo"
Dizia para mim mesmo em mudez.
-
Autor:
Don Carone (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 16 de outubro de 2022 16:30
- Comentário do autor sobre o poema: Poema referente à dor da lembrança de um amor perdido.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
Comentários1
E na dor da sofrência a gente se dá conta como o vazio é pleno de...nada, de como o nada também é vazio de tudo. O amor é um sopro e sopro é vento,passa. Aprendamos com o vazio que fica depois que o sopro passa!Tudo na vida é aprendizagem...e tudo passa!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.