Promessas vazias enchem a sala
Suas lagrimas de crocodilo formarão um rio
Fico me perguntando se é desta vez,
Que ele me guiará a paz
Tão necessária para meu espírito.
Brincastes de Deus moldando minha mente
A preenchendo com medos e traumas
Assim como a caixa de pandora.
Fui cobaia para tuas frustrações paternas
Sem escudo ou proteção
Uma vítima inocente
Já me maltratei, chorei
Ao Senhor me ajoelhei
Ao Senhor tempo, pedi inocente
Que minha existência fosse extinta!
Como oferenda, em sacrifício me ofereci
Para que tu mudaste de vida
Lágrimas e esforços em vão
Hoje me despeço de ti, em definitivo
Elevo meu olhar aos céus e reivindico
A paternidade divina, assim como um dia
Fez são Francisco.
Despojo-me de todos os males que me deste
Toma-os, e não me devolvas.
Mesmo que, no céu, eu enxergue trevas
Nuvens cinzas e carregadas
Quero acreditar no céu magnifico
Que, durante a infância, sonhava
Rezo que essa força divina
Enxergue em mim, aquela menina
Que, em sua solidão, quietinha
Observava o céu, numa ladeirinha
sentindo-se próxima do infinito
Ouvindo uma voz, inaudível
Que dizia: cuido de ti
Doce criancinha.
- Autor: Viviane.93 ( Offline)
- Publicado: 9 de outubro de 2022 17:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários2
Que lindo!
Gostei muitooo
Bonito poema. Até breve!
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