Falam que não tem preconceito, que todas as cores são iguais .
Falam que odeiam meus lábios e meu cabelo mas querem me copiar.
Tá na moda ser preto , mas a moda sempre passa.
Ninguém quer o preconceito que vem junto com a raça.
Me proibiram de cultuar minhas divindades falando que preto faz mal.
Me tiraram da minha casa , tiraram minha alma e eu que faço o mal ?
Meu orixá é minha espada
Sua intolerância minha dor
Planto caridade e colho preconceito ,
Mas no terreiro encontro amor .
Meu branco traz sua ira,
Tacam pedras, bala e falas.
Tá achando que é quem pra falar o que é certo e errado ?
Tá me dizendo que o que eu faço é do demônio e do Diabo e isso nem existe no nosso vocabulário.
Religião e espiritualidade são coisas diferentes , espero que tu consiga perceber um dia .
Prego também o amor de Cristo . Por que foi isso que ele trazia.
Salve todas as religiões e todas as culturas. Salve meus irmãos originários dessa terra que já foi sua .
Espero que encontremos paz nesses tempos difíceis.
Axé pra quem é de axé.
Amém pra quem é de amém.
- Autor: Pansley (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de outubro de 2022 05:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO
Comentários3
Muito oportuno este poema!
Boa tarde!
Reflexivo poema! (Nessa Dimensão de Anjos Decaídos e seus Descendentes que vivem a Si Amar e a Si Digladiar. Tudo dentro dessa Dimensão, quiçá do Universo é feito para Evoluir a Macumba, sei que dizem que é um Tambor, mas é porque nossos Ancestrais ´praticavam a Macumba, todos em geral e de todas cores de Epiderme, principalmente os Judeus) Paz e bem Poeta
Concordo plenamente com tuas palavras.
Até breve!
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