Triste é redigir a poesia, com sofrência
Daquele amor que se conheceu um dia
O amor inteiro, de cortesia, de quantia
Vê-la desvaísse sem qualquer anuência
Triste é ter prosa na saudade, chateza
Daquela ausência que já fez suspirar
Do coração calado, outrora a palpitar
É ter o verso murmurante de tristeza
Triste é tanto silêncio, falta no versar
É o amor sem a poética para se amar
São os cânticos poetizados com ilusão
Triste é a recordação sem recapitular
A inspiração que não quer mais falar
É redigir a poesia, triste, sem paixão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2022, 22’05” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de outubro de 2022 18:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários3
Lindo teu poema. Parece ser ressaca de um amor que não resistiu ao tempo. Mas,ainda tem muita sofrência por algo que não vingou e hoje,não mexe mais com quem o vivenciou. Muito lirismo no meio de tua tristura! Aplausos!
Muito obrigado Poetisa. Apreciado a leitura e comentário.
Poesia, amor, sofrência e saudades. Belo soneto. Encantada.
Até breve, poeta do Cerrado!
Saudações poetisa. Apreciado a leitura e comentário. Abraços
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