No teu fugaz aflorar. És partitura
Duma melodia cálida fulgurante
De etérea figura num semblante
No ápice duma passagem pura
Se ergue na paisagem, vibrante
Em efígie no cerrado, escultura
Tão cróceo de aparata candura
Num teor pomposo e insinuante
Ave ipê! Natureza na sua mesura
Aos olhos se faz guapo arruante
Ao poeta estro em embocadura
E neste Éden de aptidão gigante
Ao belo, a quimera se aventura
Numa viagem de visão alucinante
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2016, cerrado goiano
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de outubro de 2022 15:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Belo soneto. Encantada. Até breve!
Muito obrigado. Abraços.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.