O homem que saltou um dia do amanhã(A prequela de Hônico Durbel)

santidarko

-----------------------------------------------------------------------------

Ás vezes,sinto-me como um etéreo-Presente que palestra a si mesmo,introspecções sombrias.

 

Como poderei provar ,a fantástica realidade que me espreita?

 

---Talvez,habite em mim,escrúpulos que vedam desistências;que são circundadas por régios-medos;CLARO,amparados por fármacos ansiolíticos!---

 

Oníricos demônios-verdes,que cruzam seus passos com os meus.

Chegará o dia,que algum deles,os demônios,declinarão sobre mim.

Tropeçarão em minhas pegadas,comigo um pouco á frente.

 

Não entoo a mim mesmo,cântigos oriundos"de uma Alma assombrada" ou incoerente.

 

-----------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Ronronares vindos com uma noite,"em que todos pareciam ter renegado as ruas da cidade"!

Eu não fora á janela,após me deitar;mas sabia...que o céu da noite sobre a cidade,"parecera estar em manutenção".

...Cinza,sem Estrelas e uma névoa que escondia de uma visão---um querer de mais á frente.

 

Seria como uma farsante(uma noite como esta)ler a minha sorte e,eu dar a ela,minha  crença!

 

"Ao debruçar meus olhos",um estranho barulho,fizera eu "badalar meus olhos"!

Minha mulher,Dília,recebera o convite para dormir na casa de minha sogra.

Ela,minha sogra,"não estivera em seus melhores dias"!

CLARO;eu poderia estar LÁ,neste instante-momento;deitado ao lado de minha querida esposa.

 

Lá...na cada de sua mãe.

(*Hônico está com seu olhar, a um horizonte longuínquo e imaginário)

 

-É...

 

Porém,decidira estar aqui,em meu amado lar."Com uma liberdade marcada"e, meu cachorro Geep.

 

--Alguns homens,saberiam bem,entender,o que eu dissera:

-..Quando denotara um pouco de liberdade!

 

Mas não vou entrar em entremeios matrimoniais.

 

-NÃO,HOJE!

 

Relacionar palavras e gestos ,com o que eu aprendera durante os anos de casado.

 

-NÃO,HOJE!

 

Não ...com minha  balouçante-Mente,que agora tremula como uma vela de um mercante navio ,a caminho de trocar sua carga por moedas de ouro!

 

Talvez,eu poderia --"me intervir"--,com uma ida ao bar.

Não haveria uma profunda estranheza arcaica,---á minha pessoa--,a esta hora da noite.

Pois,quantos insones iguais a mim e,"criaturas da noite",hão nesta calada trajetória febril e noturna?

 

-Inúmeros!

 

Mas estou aqui,animando objetos inanimados á minha volta.

 

-MAS EU VI,"caracteres-esfíngicos" e sombras projetadas em minhas paredes--aspectos vívidos--;estrias... sobre os  textuais conhecimentos literários!

 

-VOU ME LEVANTAR

 

Ligar a televisão e,deixá-la ligada.

-"Como um singular e deliberado, amparo".

 

...

"Uma proteção fonética de possíveis desvios Mentais".

...

 

NÃO irei povoar minhas  lembranças ,NOVAMENTE;com estranhos acontecimentos de  meses atrás.

Dos quais,o médico dissera, que fora:-APENAS sugestões cerebrais.

(*Hônico recorda-se sobre o dia de sua consulta)

 

-DROGA!

 

ATÉ AGORA A POUCO,"NÃO HAVIA INFORTÚNIOS BESTIAIS"!

Apenas eu,meu cachorro e meu videogame.

 

Sílabas felizes...

Di-ver-são!

 

 

Estou agora,com um boquiaberto e exaustivo, porquê...!

 

(*Levantou-se e, ligara a televisão!)

 

-Vou ao bar ou á praça em frente á minha casa?

-Pareço-me com um Vodu ,em arcadas negras do Inferno.

 

Talvez, haja Sim,algo neste apartamento.

Neste novo!.Que viera conosco.

-Minha  mulher,meu cachorro e eu.

 

A poesia,a loucura,ou exemplificaçoes sobrenaturais,me compreenderiam.

 

-AH ,SIM!

 

-Uma  fúria Espectral,coberta por noites de ondulações vocábulas, sob  nefastas chamas purgatórias.

-Penumbrosos destinos ,após  a interrupção da vida carnal.

Do celebrante livre-arbítrio!

 

-NÃO SOU PERTURBADO, MENTALMENTE.

Tingido pela infortuna dissipação da razão.

 

NÃO SOU... UM FETICHISTA MASOQUISTA OU SOMBRIO!

 

NÃO,SOU!

 

Não entoo cânticos oriundos "de uma Alma assombrada" ,ou incoerente.

 

NÃO,MESMO!

 

(*Hônico olha para um relógio de parede)

 

-...Já é amanhã!

 

Vou esquecer esse dia ,que adentrara com especulações sobrenaturais.

Ainda posso ir ao bar da esquina.

 

Mas e meu cachorro?

Não posso abandoná-lo.

-NÃO,MESMO!

 

Dília "não compreenderia",se eu telefonasse para ela e,começasse a dizer o que houve,TUDO DE NOVO!

Ela fora compreensível, quando aceitou que nós nos mudássemos para um pouco mais longe... de seu trabalho.

 

Dizer a ela,NOVAMENTE,SOBRE ASSOMBRAÇÕES,a faria desistir de mim.

 

NÃO POSSO,ENFRENTAR ISSO.

-NÃO.

(*Hônico está sentado em sua cama----com suas mãos em seu rosto.

(*Seu cachorro Geep,o observa com olhos de tristeza)

(*Logo em seguida,um negro vulto passa em frente á televisão.Apenas Geep, o vira.Hônico apenas sentira um arrepio em seus braços!)

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de outubro de 2022 18:00
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 10


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.