Maria, mulher do dia a dia
guardiã da vida humana
sagrada é a tua entranha
fonte de todas as costelas
de cada Adão e cada Eva
de toda e qualquer Maria
meninas, moças, senhoras
impiíssimas e beatíssimas
Aparecidas ou escondidas
perdidas ou que se acham
analfabetas e as literatas
Claras ou em outros tons
da Glória, de suas gentes
da Graça, de seus sorrisos
de Fátima ou das favelas
Joões, Josés e Antonietas
Marias de outras Marias
das Dores, de seus partos
por todos rebentos tortos
por vê-los dependurados
de coração transpassado
Marias, com nome Maria
e das Marias por vocação
-
Autor:
Antonio Luiz (
Offline) - Publicado: 30 de setembro de 2022 09:34
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.