santidarko

A narradora de terras longínquas chegara ao "moinho cabeça de vento"

...
 
O incorrupto medo de preces, ao final de cada dia.(*"Medo do provérbio popular":-Quanto mais eu rezo,mais assombração, me aparece!)
 
 
 
As cicatrizes dos noturnos pesadelos ,fortificam-se a cada nova alvorada---Estão cada vez... mais aparentes e reluzentes!
 
A esperança,então, fora entregue á mercê de ratos e larvas!(*Em sua desacreditada consciência )
 
 
Afinal,como são os bastidores de um sonho.De um onírico a porvir?
 
Quando a mente para com consigo mesma,começa a confabular expectativas e ebulições ---que irão ascender em  uma noite á espera?
 
 
----Vindo de um factual obscuro,tudo fora possível em nossa descrita realidade.---
 
"Algo despertado"em algum local que anseia condicões anômolas;com participação de nossa "pobre parte"!
 
Talvez,estejamos secretamente ligados a algo bizarro;
 
...Tidos em um específica terra,apenas como superstição.
 
 
Um conto Espectral!
 
 
Uma estupenda teoria,banalizada ao nominal,desdém.
 
 
...
 
Sempre sob olhos mercantes---de pessoas que querem comprar e vender,até mesmo a Alma de uma mulher--,Amanda resolvera fugir de sua rotina.
 
Será que ela iria gostar mais de si,em algum lugar diferente?
 
----Sempre temos essa expectativa ao desbravar locais descritos por outras pessoas,como:bom ou muito melhor.----
 
 
 
Ir a algum lugar, menos quente--mas não tão frio!--;a algum lugar ,não tão populoso ou com locomoções que  necessitem de transportes públicos ou particulares.
 
Assim,seria mais ou menos,um  favorável e delineado destino  á Amanda.
 
 
-No final desse túnel,deve haver luz,imaginara Amanda.
 
 
Fugir de seu namorado com um"amor em desespero",também seria um dos motivos cruciais á sua fuga.
 
 
Começara a narrar para si e suas amigas,terras das quais queria desbravar.
 
Locais com" pessoas peculiares"e divertidas.
 
Parecidas ás quais,que sempre víamos em filmes que passavam em um final de tarde,junto á nossa televisão!
 
 
Então em uma noite,Amanda partira em busca de seu sonho.
 
LIBERDADE E AVENTURA.
 
Morava com sua avó e um primo.
 
Seu primo Rodolfo,prometera a ela,diminuir o sofrimento de sua partida,com diálogos felícitos,junto á  avó de ambos.
 
 Contar que Amanda e seu fabuloso egresso,eram de cunho vívido.
 
-Tudo em busca de melhores condições de vida.
 
Afinal,não era isso que sua avó sempre almejara a seus netos? 
 
 
CLARO QUE SIM! 
 
 
E o namorado de Amanda,iria cedo ou tarde,dar um "desgosto Homérico á família de Amanda"!
 
Sua avó,não queria que esse dia chegasse.Preocupava-se com sua neta,todas as noites---antes de conseguir pegar no sono.
 
 
 
A despedida de Amanda,fora epistolar.
 
Amanda ficara com medo de não conseguir,ir adiante com  seu "feito programado "--se tivesse que despedir-se olhando nos olhos de sua então,avó-mãe.
 
 
"Iria vestir sua mente com melancolia e remorso".
 
 
 
NÃO CONSEGUIRIA!
 
 
 
Amanda está no banco de um ônibus interestadual.
 
Comprara uma passagem para o extremo Sul do país.
 
Mas..,poderia descer no meio do caminho,antes do ponto-final;em qualquer cidade que lhe agradasse.
 
Com um nome bonito--de uma cidade á sua esmo-escolha!
 
...Com pessoas que suprissem sua expectativa-----vistas de sua janela.
 
Com alguma arquitetura local...;
...qualquer coisa que chamasse sua atenção!
 
 
É noite...--Amanda está dormindo, encostada na janela do ônibus.Apoiada em sua velha mochila.
 
Ganhara ela,a mochila,--do não muito distante--...idos tempos colegiais.
 
 
Boas lembranças, áquela época.
 
A alguns,o colegial fora o inferno na Terra.
 
Mas a outros,boas recordações!
 
Era o caso de Amanda.
 
 
Amanda não vira,pois era de madrugada e,ela continuara a dormir...
 
...mas outra garota sentara ao seu lado quando o ônibus parara em uma "cidade qualquer".
 
A garota acordara Amanda com os característicos barulhos de um "celular fervoroso"!
Notificações e mais notificações.
 
"A garota estivera em pleno ato tecnológico, no meio daquela madrugada".
 
-DESCULPE,se eu te acordei,dissera a "menina".
 
 
 
 
 
2-(*Qual o estranho cuidado,que deve-se ter com desapercebidos perigos?)
 
-----"TALVEZ,com o brilho do fogo"!!--------
 
 
 
 
 
-Mas estou indo ao moinho "cabeça de vento"!
 
-Estou gravando um vídeo,de como será minha chegada!
 
-Como assim?,perguntara Amanda.
 
-Meu nome é Joyce,aliás!(Joyce estende sua mão á Amanda)
 
-É sobre um moinho assombrado,repercutira com um "exacerbado olhar" á Amanda.
 
 
 
Amanda ainda está um pouco sonolenta....
 
...E Joyce é muita verborrágica!
 
Joyce começara a narrar,"uma história" semelhante a algo descrito na cultura Asiática,como:Kuchisake.
 
De uma moça que teve sua boca cortada pelo seu "estranho" namorado".
 
 
Foi deixada para definhar em um moinho.
 
Maria Volka,esse era o nome da moça assassinada.
 
 
..
 
*O porquê do nome:"Moinho cabeça de vento".
 
(*Poucas pessoas sabem,talvez,somente os locais antigos---que este nome fora dado,devido a uma falha na construção do moinho.
 
O moinho tinha uma planificação torta;possuía defeitos nas hélices e nas engrenagens ,que deveriam funcionar em hamonia, para a sua  perfeita rotação!
 
Então,deixaram o moinho lá,sem derrubá-lo.Pois isso,acarretaria em mais despesas ao dono da fazenda.
 
Um despender que o " infortunado" senhor,não mais, poderia ter.
 
O Moinho cabeça de vento:
-Que girava suas hélices, que rangiam e, paravam na metade de seu trajeto---ao mandado curso do vento)
 
(*Fazenda essa,que estava próxima,bem próxima á cidade de Tibetana e , no cume de um morro, que servira de  mirante,outrora ;antes de virar propriedade particular)
 
(*Após o trágico acontecimento(posteriormente o namorado de Maria Volka,tê-la assassinado-a),ninguém quis ser o responsável pela demolição do moinho.
 
Para alguns,seria o sepulcro de Maria Volka(Mari Volka).
 
Ninguém ousou ser o mandante da demolição ou estar presente no desmanche do moinho)
 
Mesmo que após ao ocorrido---o corpo de Maria tenha sido transportado de volta á sua cidade natal.E lá ,fora cremado.
 
..
 
 
 
3-O primeiro dos infelizes ,que não mais veria a luz do dia.Um agora,desalojado da vida.
 
 
 
 
 
 
Joyce ...narrou,gesticulou,"vendeu","comprou"ideologias e aventuras á Amanda.
 
Tudo, utrarrealista!
 
Também,com algo antirromancista.
 
Ou SEJA,sem apelos românticos ao amor com seu desfecho em desgraça!
 
Amanda "comprou"a aventura.
 
 
 
 
 
 
4-Bem-vindos á cidade de Tibetana
 
 
 
 
 
 
As meninas descem juntas na rodoviária de Tibetana.
 
São dez horas da manhã!
 
Não havia sido uma boa-noite á Amanda.
 
Ela não dormira bem,devido á energia-falante de Joyce.
 
Joyce tem uma câmera em sua mão direita."Não a tira de foco,um só segundo"!
 
Amanda a acompanha,Joyce e sua curiosidade----notando consequentemente,tudo á sua volta.(A cidade e os seus  transeuntes)
 
Antes de irem ao desbravar do moinho:
 
-Uma pausa para comerem;irem ao banheiro e,acertar detalhes da ida.
 
Ir ao moinho,não era proibido.
 
Apenas,ninguém,local, apreciava saciar a curiosidade de  ir até lá!(somente turistas e curiosos)
 
"Ousados e/ou desacreditados"!
 
 
Uma senhora que atendeu-as na pequena lanchonete,,dissera a elas:
 
-PARA NÃO IREM ATÉ LÁ!
-OBRIGADO PELA PREOUCUPAÇÃO!,agradecera Joyce.
 
 
"Joyce...tinha o controle de tudo"!
Falava por ambas---quase sempre!
 
 
Iam a pé,pois o dinheiro era pouco.Também,não  havia uma linha de ônibus circular ou motoristas que combrassem um preço razoável ao destino requerido.
 
Muitos motoristas,tinham ressalvas a esse lugar---Ao moinho.
 
Ouviram diversas"histórias de mau agouro".
 
 
Joyce rende-se ao cansaço."Acabara sua bateria"."Sua carga emocional e destemida"
 
Resolvem então,dormir um pouco ,em um hotel simples.
 
Amanda concordara.CLARO!
 
Apenas um quarto para ambas.Gastar pouco--isso foi um "acordo visual"--,desde que elas  colocaram seus pés  fora do ônibus.
 
 
Joyce gastara um dinheiro exorbitante em  seu caro,caríssimo equipamento---mas com intuito de fazer dinheiro com ele.Não tinha meios financeiros  á sua disposição.
 
Amanda...gastaria o que não fosse conotado por ela,como supérfulo!
 
 
Perderam a hora.São cinco e meia da tarde.
O banho que Amanda  queria ter tomado antes de partir á aventura,fora por água a baixo!
 
MOCHILAS NAS COSTAS,HORA DE IR!
 
 
Levaria do hotel ao moinho,uma hora de caminhada.
 
Foi o que a recepcionista do hotel  e o GPS delas,disseram!
 
Sem passos apressados.Ir com calma ,para terem vitalidade física e emocional.
O primo de Amanda,ligara para ela--mas por diversas vezes;a ligação:caíra e caíra!
 
A cidade  tem altos morros  em seu entorno e,poderia se afirmar também:que havia apenas uma antena na cidade.Uma antena de comunicação,que geria toda a demanda de telefonia.
 
-Tentaremos falar com ele,depois!,dissera Joyce,um pouco eufórica.
 
-TUDO BEM!
 
-Eu consegui dizer que estava bem e,saber que minha avó está bem também!,falara a sorridente Amanda.
 
-ÓTIMO,encorajara Joyce ,com um toque no ombro de Amanda.
 
-VAMOS AMANDA!
-ESPERE, Joyce!
 
-Você não tem ninguém,do qual deseja falar?-Um namorado,um amigo?
 
-Seus pais?
-EU MORO SOZINHA,Amanda.
 
-Mas tenho pessoas das quais eu amo,SIM!
 
-Eles sabem ...que estou sempre viajando ou estou em algum trabalho.
 
Falo com eles por mensagens ou redes sociais.
 
-NÃO SE PREOCUPE..ESTÁ TUDO ATUALIZADO EM MEUS PERFIS!
 
-VAMOS,AMANDA.
-VAMOS LOGO!
 
 
Amanda começara a pensar no caminho,o porquê de ter aceitado essa "jornada".
 
TALVEZ,porque,a "pobre moça"não tivera  a chance ,que ela,Amanda, "trouxera consigo".
 
Escapar de um amor fadado á trajédia.
De talvez...a moça ter falhado com a sua coragem ,para mudar seu destino.
-"Desatar o nó"de submissão e vigilância-amorosa!
 
 
Joyce,ora,alterna para uma" música raivosa" em seu celular;ora, filma e narra suas emoções!
 
Após uma hora de caminhada e, pessoas(homens)oferecendo carona,ELAS CHEGAM AO LOCAL!
 
Passam por debaixo de uma cerca de arame farpado.
 
Não há ninguém que tome conta á noite --da"abandonada fazenda".
 
Apenas de dia.
 
O ranger do moinho,realmente ,intimida a qualquer um.
 
Está iniciando-se  uma noite de clima agradável!
 
Mas um frio repentino,faz com que as duas,procurem blusas em suas respectivas mochilas.
 
Há alguns segundos atrás,elas estavam com calor e sede.
 
Devido á caminhada,CLARO!
 
ESTRANHO!
 
Joyce tem uma lanterna em sua mão esquerda..
VIERA,REALMENTE PREPARADA  A ESTE "ENCONTRO".
 
-Dá para ver a pequena cidade de Tibetana,todo iluminada daqui de cima;
...foi o que Amanda...dissera sorrindo.
 
 
 
Joyce está gravando, o que aguardara tanto.
 
ESTAR ALI.
 
Joyce passara a lanterna para as "preoucupadas mãos" de Amanda.
 
Amanda sentira,algo como um sussurro em seu ouvido esquerdo.
 
Seu braço ...arrepia-se.
 
A coluna de Amanda ---TAMBÉM----subindo até á sua nuca...
 
-SENTIMENTO...ESTRANHO,ESTE!,indaga a si mesma.
 
-Uma sensação de calor e frio ao mesmo tempo!
Há uma pequena escada em espiral ao lado da parede interna do moinho.
 
Á esquerda da entrada do moinho.
 
Joyce está pensando em subi-la.
"A luz de sua câmera,segue a trajetória da escada".
 
Há uma narração, de "contentamento" ,vinda de Joyce.
 
Amanda chama sua atenção:
-Joyce,es-espere!-Aonde você quer ir?
Joyce aponta para uma pequena estrutura,que deve estar na parte de cima do moinho.
 
Amanda,novamente questionara Joyce.
 
Ela,Amanda,quisera discutir mais afundo,cada passo que deveria ser dado por ambas.
-PARCERIA E CUIDADO,"soletrara" Amanda.
 
Joyce chegara a por um de seus pés,no primeiro degrau.Está agora,parada.Sem ir adiante ou retroceder.
 
Fora devido ás palavras de Amanda e,em sequência ,por  um vento que anunciara sua passagem pelos entremeios das velhas madeiras que compunham o despovoado moinho.
 
Ainda está frio ,dentro do desértico e assustador moinho.
Poderia-se acentuar com mais exatidão,se elas tivessem um termômetro em mãos---está a cada momento,mais gélido!
 
 
Repentinamente, um corte no rosto de Joyce.
Como se alguém,tivesse ferido-a de propósito!
 
Amanda ,ao virar-se á sua amiga---"sua atenção que estava um pouco trêmula"---notara o feio corte em seu rosto.
-O que é isso,Joyce?
-Não sei Amanda,responde Joyce passando a mão  na maçã de seu maquiado rosto!
 
-Quer saber Joyce?
-TUDO ISTO,é uma péssima ideia!
 
Joyce,ainda" tem um pouco de  coragem em suas pernas e mãos"!
Amanda tem medo em seus olhos.
Amanda insisti para que elas,deixem o local.
Amanda chegara até a porta do qual entraram.
 
Joyce sobe as escadas.
cQuando Amanda percebera ---a intrepidez de Joyve,---a tinha levado ao pequeno andar de cima.
 
Amanda não soubera ao certo,qual ação,deveria tomar.
 
-Ficar juntas?
-Ir procurar alguém?
-Chamar Joyce?
 
Amanda sai de perto da porta e vai até ao início da escada.
 
CHAMA, JOYCE!
GRITARA,NOVAMENTE!
 
Há uma ventania lá fora.Isso atrapalha o ouvir de Amanda---com os barulhos de madeira,da hélice estimulando-se a rotacionar ,sua defeituosa trajetóra.
 
-JOYCE,RESPONDA.
-POR FAVOR!
 
Há apenas,o barulho do vento!
Amanda está olhando para o ínicio da escada."Atentando-se,apenas ao primeiro degrau.
 
Está ali,"como uma catatônica".
A lanterna que está em sua mão direita,está iluminando ,o início da escada em espiral.
 
Ela então,aponta a lanterna para cima.Aonde a escada,a levaria,caso subisse.
 
Ela chama Joyce,mais três vezes.
 
NADA!
 
 
"O curioso",é que ...a luz da câmera de Joyce,"deveria estar em movimento";'como sua locomoção abelhuda"!
 
Amanda,não irá subir.
-Se isso for alguma espécie de brincadeira ou encenação,irei embora,AGORA!,brabejou Amanda.
 
AINDA SEM RESPOSTA.
 
Algo ou alguém,derrubara Amanda.
(Machucara sua mão e seu cotovelo)
 
-JOYCE,POR-POR FAVORRR!
-ME AJUDE!
 
(*Se existisse ali,,no moinho,um espectro do qual sofrera na mão de um "amor",não deveria ajudá-las?
Ter compaixão ou afeto para com as duas meninas?
Creio eu--um ingênuo, eu--que deveria de ser assim."Uma protetora de inocentes"!
 
Mas, o que elas e muitos da cidade não sabiam,que, após o triste desfecho amoroso de Maria Volka,o seu namorado,o assassino,fora enforcado ali--Pelos irmãos de Maria.---
Apenas eles,os irmãos e, algumas autoridades locais,conheciam,o que realmente acontecera com o homicida.
 
Diziam os moradores:
-que ele fora preso em outro estado;
-que fora morto no presídio;
-que havia se suicidado;
-que havia desaparecido,fugido;
-que morrera de alguma doença.
 
Todos estes indícios,eram falsos!
 
"Ele continuara lá,no moinho".
Um maldito incorpóreo!
 
As meninas,não tiveram a menor chance de saída,quando entraram naquele lugar perverso.
 
 
 
Maria Volka,Tibetana e conto:By Santidarko
  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Setembro de 2022 19:50
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 16


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.