Liricismos presos a liricismos
Procurando solidez na carne do meu martírio
Declaro a minha morte, a morte de tudo
e me fecho n'enorme vazio
A luz atravessa meus olhos e me cega,
dando fim ao meu solstício
Bem vindo, velho, novo, sábio, sozinho
Afogo-me nas páginas
dos livros não-lidos
Palavras, objetos, dejetos?
Eis eu, o arquiteto do desafeto
Por fim do meu arco, acabo
O ciclo se renova
E lá está o meu marasmo.
Mais um cigarro, apago.
- Autor: mello ( Offline)
- Publicado: 17 de setembro de 2022 05:29
- Comentário do autor sobre o poema: Modernista.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.