Teus cabelos tão soltos, revoltos! Tocando-me aface. Enlace! Teus olhos nos meus.
Mantenho o olhar, amar! Não sei esconder. Viver! Fugir é morrer...
Deliro em teus afagos. Tragos! Entre o real a a incerteza.Tristeza! Ficar ou partir?
Escolher é hora. Agora! Mas o tempo não quer. Mulher! E não me deixa decidir.
Face tão pura. Ternura! Corpos ardentes. Sementes! Plantadas no ventre...
Não dá mais para aguentar. Chorar! Silêncio, solidão... Perdão! Mas a saudade persiste...
Agora, nem Ana nem Clara. Mara! Só eu comigo. Castigo! Sem teu amor, sem ninguém. Vem! Ou a vida se apaga e eu morro também!
- Autor: jroberto.bsb ( Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2022 08:25
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
A solidão dos nossos amores abandonados é a luta inglória com a saudade que sempre nos vence no final.
Mas desta batalha é nesta batalha , alguma coisa recebemos , ainda que imperceptível uma fagulha de amor nos ressuscita do nosso desalento.
J Roberto que deliciosa experiência foi ler o teu poema!!!
Às vezes, deixa-se o amor vagar sem rumo, trocando a cada esquina, e quando amanhece é que se percebe que nem uma, nem outra resta, a não ser a solidão. Obrigado pelos comentários.
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