Jp Santsil

Amor de momento-a-momento

O meu coração lhe deseja um despertar seguro e em tudo capaz!

Graças a ‘Poderosa Fonte Criadora do Todo em Tudo’ saí do lago sujo das lamentações e visualizei o Grande Rio que deságua no Imenso Mar do Amor, o estado de agradecimento e a certeza de que somente coisas boas, independente do bem e mal de cada dia, vem ao meu encontro, porque aprendi que tudo tem o peso que nós mesmos damos, independente de todo conceito externo e interno de bem e mal. Sei que a vida não é somente este corpo que tenho, nem a situação do momento, muito menos as aparências sociais e de status, fama, fragilidades, temores, corrupções, depressões, hipocrisias e incapacidades tão visíveis no mundo atual.

Agora estou descobrindo a alegria de uma maneira sublime e sem exigências. Tudo é tão bom! (Até as dificuldades e intolerâncias que insistem em me aborrecer momento-a-momento) E esse bom precisa estar centrado no mais profundo da alma, numa paz interior intocável como o céu e inabalável como a grande montanha. Não quero fazer parte dessa objetividade coletiva, nem desse contexto de classificações de gênero, cor, classe, política e raça. Mas aprendo com todas essas coisas a melhorar os caminhos do meu coração. A ver que a vida está num patamar completamente diferente daquilo que os nossos olhos veem a toda hora e em todo momento, e a tudo que nos é apresentado nas mídias televisivas e Internet.

Eu estou me amando e procurando amar tudo o que se encontra inserido no meu universo. Sei que a morte (que na realidade nem significa morrer), é tão necessária quanto o ar… que indispensável mesmo é, somente, o AMOR. E nesse AMOR faço da morte minha doce companheira, para que eu possa super-valorizar tudo e todos a minha volta, momento-a-momento. E é através desse imenso AMOR infinito e inacabável que eternizamos a nossa Divina Essência. Pena que colocamos tantas resistências ao longo da vida, e isso só nos faz regredir nos estágios da alma, e infelizmente só ousamos algum despertar superior no último minuto de vida, e olhe lá! É preciso aprender com todas as coisas. Usamos pouco a visão holística e insistimos em transitar medos e dúvidas momentâneas. Necessitamos confiar mais nos resultados favoráveis do AMOR, ainda mais nesses tempos pandêmicos, e, de isolamento social, e com esse AMOR escalar caminhos de paz em harmonia sublime com o todo em tudo. Tudo pode e deve ser visualizado de forma exemplar: como o copo preenchido com líquido pela metade, em que escolhemos ver metade-cheio ou metade-vazio. O que não serve precisa ser deixado de lado sem a preocupação de nos atingir. Quando soltamos da mente, a ideia de que algo será prejudicial, este algo passa despercebido, e até serve para reter na memória algum benefício. Somos nós mesmos que especificamos as vitórias e as inglórias de nossa jornada. Optamos por progressos ou regressos, ou então, estacionamos a espera de algum milagre… algo superior que nos salve, por ter pena, ignorância e/ou medo de nós mesmos.

O mundo corre entre o ilusório tempo e o limitado espaço, para dispersar em nós a atenção do essencial da VIDA. E ordena que tenhamos “sucesso” num período muito curto. Isto gera um enorme vazio, fazendo com que nos afastemos do sentimento de autovalorização, em que mais tarde surgem as indesejáveis frustrações e decepções.

Estamos sendo distraídos pelo noticiário repleto de acontecimentos negativos, pelo desejo de vencer a qualquer custo, estipulando níveis em posições adequadas. Pela busca incessante por uma boa qualidade de vida, e pelo olhar de aprovação do outro a comandar impulsos na linha do nosso desenvolvimento crescente. Vivemos quase que por algum acionamento alheio, do que por nossa própria finalidade. Há sempre alguém interessado no nosso sistema doutrinário e na ética de nossos princípios básicos, e nos tornamos muitas vezes cegos guiando cegos, ou como exemplifica o dito popular: Em Terra de Cego, quem tem um olho só é rei! E, como, agora, na nova moda de Influencer (em que todos lutam para ser uma estrela nas redes sociais), eis que fica a seguinte pergunta: “Que merda de Gigante Rei Ciclope sou eu? Em que cobranças e falsas motivações nos levam a conduzir sentimentos e emoções a lados opostos do existir, transformando o ‘outro ser internauta’ em consumidores de nossas frustrações, mentiras, ilusões e falsidades… Que estrela-cadente nessa decadência virtual quero ser?”

Quando ocorre o verdadeiro despertar, observamos que durante a maior parte de nossas vidas fizemos o que os outros esperavam, e não o que realmente tivemos vontade de fazer. Eis aí, o grande dilema das redes sociais atuais no sistema de hipermídia Web. E às vezes, até mesmo depois de um insight despertar, continuamos na mesma merda… por estarmos tão habituados na situação e padrão do sistema imposto.

Viver sem fronteiras não é fácil. Mas, pode ser real quando valorizamos o que possuímos e quebramos a rotina para mudar velhos conceitos e hábitos. E, quando inserimos ao nosso caráter pessoal e coletivo, fundamentos e valores que verdadeiramente ajudem os nossos semelhantes e todas as formas de vida do nosso habitar a evoluir em harmonia. Como fazem as grandes florestas e seus seres vegetais, minerais e animais em toda sua perfeição natural.

O verdadeiro sucesso estar em aprender a ser melhor a cada dia. Estar em exercer uma confiabilidade no universo e na natureza que nos regem em praticar a integridade para tudo o que fizermos, momento-a-momento, com uma devida atenção amorosa.

Para sermos bem-sucedidos precisamos descobrir quem realmente somos e onde colocamos os nossos valores. Se estamos conduzindo os nossos próprios méritos na vida ou apenas representando uma imagem falsa fora de nossa personalidade, pelas máscaras das redes sociais.

No fim, corremos tanto para quê?

Será que é necessário tanto sacrifício para demonstrar a nossa capacidade de vencer, e dizer que somos bons, e dignos de veneração?

Precisamos ser avaliados…, mas por quem?

Será que existe algum método… alguma fórmula mágica para verdadeiramente nos sentirmos felizes sem que necessite o palpite e opinião alheia?

Existem atalhos para o encontro da luz e da verdade?

Infelizmente não meu amigo e minha amiga. A felicidade é um encontro do nosso “VERDADEIRO EU” com a maneira de como vivemos. E não depende de nada do exterior para ser expandida na nossa Maravilhosa Vida!

Um grande abraço e saudações de Amor!

  • Autor: Jp Santsil (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Setembro de 2022 08:06
  • Categoria: Carta
  • Visualizações: 6


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