Resposta à decisão.

Aqui jaz o que já se foi, a decisão antes fora tomada não fazia mais sentido, as migalhas que a ofereciam não tinham mais valor, o lugar que a puseram não a pertencia mais, ela se perdeu em um vasto e escuro campo, campo esse que a fez tomar decisões irreparáveis para si, diminuiu-se, humilhou-se e contentou-se com amores irreais e fantasias criadas a partir de um romance vitoriano; o que antes estava turvo começara a ficar claro novamente.

Nada e nem ninguém tinha culpa da mesma estar assim se não a  própria, ela que por decisão unânime escolheu ficar, ela que por decisão única permaneceu estar e se doar para aquele que um dia fora seu grande amor, mas nada mais fazia sentido e o que antes era visto como especial não era mais, o que antes era  único, era tão igual quanto os demais, tão igual que a cada passo se encontravam 999 idênticos, com as mesmas juras de amor, as mesmas promessas que nunca seriam cumpridas, com o mesmo  jeito de andar, comer e até respirar.

Já ouvira de terceiros que era a cura, não aquela que seria amada de primeira como achava, mas sim aquela que curaria os corações daqueles pobres peregrinos que se encontravam sem luz e esperanças, mas como todo ser, ela queria ser amada na mesma intensidade que ela se pusera a amar um dia.

Mas ela percebeu finalmente que não era o  que a  aguardava em um futuro próximo ou distante e que principalmente não poderia amar por dois. E por fim temos…….

A VOLTA DE UM INDIVÍDUO