E quem merecerá o nome
Se tantos se chamam assim
Um eu sou e basta
Vaidade sem pejo
Espelho generoso e benfazejo
Todos da mesma casta
Encobertos pela nevoa da frivolidade
Das obviedades e dos lugares comuns
Trafegam misturados como silhuetas indistinguíveis
Rostos ocultos iguais sendo imperceptíveis
Propositadamente pois é melhor assim
Protegidos pela celebridade kitsch
Enfim são imortais
E quem dirá que não
E quem dirá que sim
O tempo é de fartura e fama
Do que é prosaico
O mosaico de uma parte
Que deitou na cama
Se denominando arte...
- Autor: Vênus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de agosto de 2022 19:02
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 12
Comentários1
Tens toda razão neste poema quase denuncia. Hoje em dia, algumas famas são " fabricadas"! Bravo!
Obrigado poetisa!
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