Ela se afastou dele e se retirou para a janela.
Ela detestava como o céu era azul, a grama era verde e como as folhas estavam ficando coloridas.
Foi tudo lindo; mas não deveria ter sido, deveria ter sido repulsivo. Tudo isso.
Amá-lo não deveria ser lindo.
Deveria ser repulsivo.
-Minha família, não aprova você.
-Eu sei.
Houve um silêncio opressor.
Nada daquilo fazia o mínimo sentido.
Por que, amá-lo, me faz feliz?
Mas, sinto que estou desmoronando.
As estações vem e vão
Mas, meu amor, permanece.
Por que, me sinto tão triste e vazia?
Eu odeio, como esta grama brilha
Quando penso em você
E eu odeio, como ela seca, quando penso em te deixar.
Preciso de um bom motivo
Mas.
Por que, um bom motivo para ir e um péssimo motivo para ficar?
Talvez, seja adeus
E eu esteja, apenas relutante em te deixar ir.
Mas, querido, tu entende que estou relutante, é porque, eu te amo?!
Mas, não deveria.
Talvez, não seja eu
Ou talvez, seja.
Eu e essa mania
De amar sem medidas
Pois, o amor, não é, um para ser medido
E sim, vivido, sentido.
E sem isso, sou apenas vazio e esta grama verde e seca.
Eu realmente preciso disso.
Dê-me, um bom motivo.
Para não te deixar.
Mas, mesmo se tu não der
Eu não consigo te deixar.
- Autor: Fenix (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de junho de 2020 00:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários1
Sua poesia de um amor dramático se desenvolve como um filme. Dá para ver até as imagens.
Abraço!
Obrigada!
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