Já nem sei o que é realidade, sonho ou lembrança
Ou será que ainda to chapado da minha ignorância
As vozes na minha cabeça me dizem que é inútil
Ou será que a voz sou o Eu perdido no escuro?
Na real quem sou eu?
Narrador personagem ou observador?
A verdade é que estou observando o novo personagem que você criou
Eu sou uma bagunça como você deve ter visto
Com certeza meu Eu psicopata matou meu cupido
Mas minha vontade é só tirar o meu visto
Pra sair voando com meu novo vicio
Mas to preso no meu próprio cativeiro
Irracional
Mental
Letal
Penso tipo
-Não tem jeito
Mais uma noite lutando com meus demônios
Na cor de sangue eu encontro
Vicejando na sombra adentro
Uma flor misteriosa e rara
Muito procurada pouco encontrada
Selária
No meu cativeiro como um pássaro
Penso se essa flor é pro meu bico
Não tenho nada então á sigo
Inutilmente
Penso comigo
Não se prende a liberdade
Raciocino
Mas de liberdade eu preciso
Então me afundo de novo no meu vicio
De fato sou uma bagunça eu te digo
Não sei o que você espera de alguém perdido
Não espera nada eu imagino
Mas continuo só querendo tirar meu visto
E sair voando com meu novo vicio
E não posso esquecer do passaporte
Porte esse de desejo, medo e porre
De ficar sem meu vicio e minha sorte
De saber que tu tem tudo e eu um nome
De uma flor vermelho-sangue
Que dediquei a essa letra o nome
E ao meu vicio, sua beleza e renome
- Autor: Gabriel Lemos ( Offline)
- Publicado: 10 de agosto de 2022 00:37
- Categoria: Amor
- Visualizações: 17
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