RELÍQUIAS (II)

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Nestas velhas páginas amareladas

Duma poesia de outrora, de amor

Retalhos das prosas tão choradas

Sussurro em verso, versos de dor

 

Relíquias... eram ilusões doiradas

Que cá versam nostalgia e clamor

Os restos de poéticas enamoradas

Num soneto sofrente, sem pudor

 

Ai! verso a verso, vai, e tudo parte

A ideia se apaga, e vem outra arte

Nas lembranças, que doridas são!

 

E, passo a passo, que se esquece!

Tudo envelhece! e assim, fenece...

Deixando o seu cunho no coração!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

03 agosto, 2022, 05’40” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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