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“If the doors of perception were cleansed every thing would appear to man as it is, Infinite".
William Blake
Fecho os olhos e vejo brumas ao redor de Brahma...
Brumas nebulosas e purpúreas em pupilas que se dilatam ao mesmo tempo em que relaxam
Sob a mente e universo e esses versos que também 'se dilatam' ou que se expandem e definem o coração de um sol em eclipse...
Elipse... Armagedom?! Apocalipse?!
Só um lindo arrebol que me traz um novo horizonte ao final de um arco-íris!
Medito e transcendo...
Me elevo e conecto aos astros em uma navegação astral que me eleva leva deixa leve e lava a alma...
E pequena se torna a burguesia que avisto de longe se consumindo por sua 'razão de ter'!
Largo tudo em minha caminhada etérea, elíptica, fora de mim
E na divina concepção de psiconauta e satélite do ser!
E tudo é tão estranho, 'lisergido', lindo, delirante, 'learyco'...!
E levitando como uma bolha de sabão já me aproximo do sol e me desfaço antecipando um super novo verão do amor!
A janela da alma se fecha e se abrem portais de percepção...
Relaxo numa transa em transe... quase durmo num vácuo e acordo com acordes de cítara, rufar de tablas
E sob um dos sovacos de só uma noite de lindos sonhos nos mil e um braços de Adélia!
Uma viagem em busca de autoconhecimento, iluminação ou inspiração para um poema ou um divino maravilhoso 'vedas profano'!
E em um novo fechar de olhos a anestesia nessa sinestesia entoada faz do sol um círculo cromático...
Num piscar já me vejo no caminho de Índias Transcendentais, e ao abrir do Ajna também se abre uma lotus e as margaridas nos cabelos dos 'brotos'...
Numa Super Nova explode e brota um cogumelo astral ou 'magical' e embrulhado em celofane para levar de lembrança ou para uma outra trip cosmo-calidoscópica!
Sondo infernos também astrais deixados para trás... e tudo 'na mesma'!
Tudo nada, sem tantas cores, papel em branco, tudo cinza em seu tom mais realista, mais fúria do que som...
Quase nada de poesia, sem muito amor, uma falsa paz e se não está em guerra se ouve o seu acorde, rufar ou grito em rumor
Me fazendo preferir a calmaria dessa nebulosidade cósmica com essa chuva de meteoros que se convertem nos diamantes loucos desse céu, poetica e confortavelmente entorpecido
Respirando o éter de ares super novos e bacanas dessa santa ou sattva paz sideral!
MAIS DE MIM EM:
https://gustavoreymond.blogspot.com/
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Autor:
DAN GUSTAVO (
Offline) - Publicado: 1 de agosto de 2022 14:26
- Comentário do autor sobre o poema: *Uma experiência psicodélica adquirida durante uma meditação em busca de um tema, inspiração ou iluminação(ideia) para um novo poema. Lembre-se diga não a droga(da monotonia!).
- Categoria: Fantástico
- Visualizações: 21
Offline)
Comentários4
Um poema escrito com inspiração quase lisergetica, trazendo a' tona realidades pensaveis e desejaveis. Aplausos.
Eita, Dortinha... obrigadão por também embarcar nessa viagem até um pouco 'perigosa' pela parte abissal da consciência e da poesia!rs Sondei o inferno, me elevei angélico, e taí o poema... ou não!rs Mais uma vez, obrigado, um bom dia, e volte sempre, minha irmã em letras!
Caracas! Viajei neste caleidoscópio lisérgico, Dan Gustavo! Ora me sentia dentro do trem das cores indo para o Nepal!
Abraços querido poeta e irmão em letras.
Shmuca que legal revê-lo...! 'No Nepal tudo é barato/No Nepal tudo é muito barato'... já cantava a banda Som Imaginário!rs E pois é... tive um 'momentâneo lapso de razão' e deu 'nisso daí'!rs Que bom que também embarcou e gostou, bicho!rs Muito obrigado e volte sempre para mais viagens sejam para o Nepal, Laos, Xanadu, Shangri-la... ou onde mais a poesia nos levar! Um bom dia, meu irmão em letras!
Gostei muitíssimo dessa sua viagem fantástica, fascinante e transcendental... Um abraço e tenha um bom dia, poeta Dan Gustavo!
Obrigadão Vilmar...! É de muita alegria tê-lo também embarcando nesse meu lindo, sonho, delirante e poético!rs Muito obrigado, uma boa tarde e volte sempre, irmão em letras!
Adorei esse poema fantástico, transcendental com tantas referências interessantes e prazerosas... você como sempre, surpreendente.
Boa tarde, poeta Dan Gustavo!
Ah, Leidinha que bom que até nessa 'viagem' posso seguir tão acompanhado de sua apreciação...! Sendo assim vou ter que 'ingerir' mais dessa verve tão lindamente delirante que me inspirou a compor tudo isso daí!rs Muito obrigado mais uma vez e volte sempre, minha linda irmã em letras!
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