Silêncio em Silêncio

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



Do que valeu

à noite se rasgando na madrugada

onde se perdeu

na fronte da poesia imaculada

ativando a quimera do cerrado

numa fronha pisoteada

de um leito calado

duelando num ritual sem cerimônia

do poetar e o fado cansado.

Se só restou apenas a insônia.

 

O vento mudo,

em troca, tagarelava

totalmente sem conteúdo

com o sono, e assim falava

de sonho sanhudo

fados inconfessos

silêncio em silêncio, rudo.

“Se somente sou quando em versos.”

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Março de 2018, 3’05” - Cerrado goiano

paráfrase Thiago de Mello

 

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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