A tinta amarelou,
a madeira secou,
por fim a porta rachou
e o amor escapou.
Os dias evanesceram,
lentamente, se perderam
entre trincas e trincos
fendas e amores findos.
Incontáveis minutos
cindiram suas platitudes
em momentos infortúnios
de esquecidas solicitudes.
A razão, meramente ilusão,
desabou em escombros,
como metafórica alusão
a desconstruídos desencontros.
Apesar desses escombros
as ruínas das horas demolidas,
entre longas retóricas retorcidas,
compartilham, ainda, reencontros
apoiados em antigos prantos.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de julho de 2022 19:46
- Comentário do autor sobre o poema: Prestigie: https://kotter.com.br/loja/isolamento-do-caos-ao-imaginario-helio-valim/
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 19
Comentários3
Belíssimo poema, como aliás tudo o que escreve... Parabéns Poeta
Grande Abraço
Olá, Helena
Obrigado pelo gentil comentário.
Um grande abraço
Que maravilha de poema, aplausos, gratidão pela partilha poeta Hélio Valim. forte abraço.
Olá, Ernane
Obrigado pela leitura e pelo gentil comentário.
Um grande abraço
Um belo emblematico poema merecendo aplausos de pé!
Olá, Maria Dorta
Muito obrigado pela gentileza ao comentar o poema.
Um grande abraço
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