As vozes

Devorarei a vida como deve ser
E assim, talvez ela se torne algo que eu aprecie 
As noites são sempre mais escuras quando as lembranças vem me lembrar
E quando penso em revidar só acho a mim

E mesmo com essa culpa 
Volto a falar 
A vida é dura
E a liberdade que tu sempre procura não está lá fora

Ainda evito de ser feliz 
Felicidade como aquelas que vemos na TV 
Procuro a liberda da mente sobre o corpo, pois aquilo que me faz feliz não satisfaz a casca

Hoje eu me sinto mais encorajado a lutar 
Mesmo sabendo que existem dores maiores que outras
Ou talvez o sentir é diferente 

A linha curta dessa vida torço para que esteja preste ao fim
Olhando para trás eu so vejo tristeza 
E agora preste do fim
Quase que sorri

E a ausência dos cacos que me machucam já não é alcançável.
E nesses versos gritantes espelho a minha alma que sangra
E quando os versos não bastam 
O que resta são os meus punhos que sangram e a alma que grita

Devorarei a vida como deve ser e mesmo assim talvez eu não consiga