O camote da complacência

Segura em minha asa, e não torna a ser como antes, deixa eu ver claramente seus olhos sofridos e pálpebras pesadas desse ser pensante.

Deixa eu carregar seu peso, temos uma milha à frente, suba na minha moto e viajamos pelas nossas mentes.

Única  em perguntar a subjetividade do meu ser, pois queria enxergar as dores que só eu podia ver.

Esse é o nosso abrigo, nos protege do perigo, entre minhas cicatrizes pode encontrar um ombro amigo.

Mesmo dolorido, procuro a esperança no escondido, não há problemas se chorar sob o caráter destruído.

Em você encontro dias melhores, como no dia em que me salvou com um beijo desgarrado, e com o tempo nos percebemos loucos e apaixonados.

Por você eu faço sacrifício, mesmo que signifique estar num presídio, e receber pena de morte, por querer te proteger, proteger nosso abrigo.

Não somos ninguém, nos olham com desdém, coragem pra ser jovem, nesse mundo de refém, eu deixo você proteger o mundo, e eu protejo você meu bem.