Pingos d'água

Liduina do Nascimento

 

 

 

Pingos d'água

 

 

                    Borboleta amarela...
alegrando um amanhecer, chegou bela
única e saltitante, em julho, de férias,
amarela... passeando sob o sol
queria beijar a flor igual,  elas amarelas
por entre as folhas verdes e os pingos
d'água brilhante.
                    O dia amarelou...
cena linda, minha alma borboleteou.
Borboleta de qualquer cor, céus... meus  voos,
passarinhos, jardins, flores de quintal, 
as longas folhas
dos mamoeiros com os ventos à balançar, chama
a vida, afaga a saudade ordenando a dor
que foge da alma, que tende por um instante
à se aquietar.
                      Silêncio da manhã,
apenas o canto dos passarinhos, ouvi,
ruas à fora, na lembrança  levarei, será um lindo dia,
suave a paz no peito reinou, como jamais senti.

 

Liduina do Nascimento

  • Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de julho de 2022 14:13
  • Comentário do autor sobre o poema: Leveza
  • Categoria: Natureza
  • Visualizações: 6


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