Quem engraçado, sinto-me só e muito mal acompanhado. Vejo o mundo me olhando desconfiado. Será que cometi um crime a ser desvendado? Penso que sim. E daí? Morro como outro qualquer.
Não queria pensar tanto. Tudo seria mais fácil. O que dizer do morto que se banha no rio metafísico? Será ele feliz ou um pobre iludido? Talvez responda Frederico.
E falando no martelo, maldito dia em que conheci os livros. Foram eles os matadores da menoridade esclarecida? Devo condená-los como condenaram o Cristo? Sei que são confessos, mas não arrependidos. Sem julgamentos. Por enquanto sigo a trilha das pegadas controvertidas. Foi-se o tempo dos comprimidos. Um salve as vozes que me habitam.
- Autor: João Matos ( Offline)
- Publicado: 6 de junho de 2020 15:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários1
Poesia intrigante! Muito interessante!
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